As reformas e o emprego

Não é de hoje que o brasileiro está angustiado com o problema do desemprego. As últimas estatísticas mostram que a situação tem se agravado nos últimos tempos, reflexo da crônica falta de investimentos na área verificada nos governos anteriores.

O panorama atual, em que 1,95 milhões de brasileiros estão sem emprego apenas na Grande São Paulo, faz com que todos nós nos sintamos ameaçados, pois se o desemprego ainda não nos alcançou, com certeza já atingiu amigos e parentes.

Mesmo tendo assumido tão inglória herança, o governo Lula está empenhado em mudar a situação, em reverter este jogo. A primeira vitória neste sentido foi a aprovação da reforma da previdência. A próxima “partida” será a reforma tributária, que vai desonerar o processo produtivo. Tudo isso sem esquecer o controle da inflação.

Todas estas ações têm como objetivo implícito gerar empregos e promover justiça social. Vamos aos exemplos práticos: com a reforma da previdência, o Brasil vai economizar dinheiro porque a o sistema ficou mais enxuto, sem salários milionários e com regras muito mais claras. Os trabalhadores do setor privado foram beneficiados, com o aumento do teto de aposentadoria dos atuais R$ 1.869,34 para R$ 2.400,00. Foram garantidos proventos justos e isenção aos inativos que ganham menos de R$ 1.200,00 (ou R$1.440,00, no caso dos servidores federais). Para os futuros servidores, o limite de isenção é ainda maior, de R$ 2.400,00. Com esta organização, deu-se o primeiro passo para uma sociedade mais justa.

Já na reforma tributária, as medidas darão impulso às contratações, uma vez que sem tantos tributos, o empregador ficará mais estimulado a contratar. Quem tem salário também ficará estimulado a consumir, já que passará a gastar menos com impostos. Se todos consumirem mais, com certeza haverá mais empregos no comércio e nas indústrias de transformação.

Logo após virá também a reforma trabalhista, que tem como objetivo principal fomentar e proteger o emprego.

Além de todas estas medidas, a austeridade, lucidez e competência da equipe econômica estão sendo de vital importância para que os empresários invistam no Brasil, o que, certamente, abrirá novos postos de trabalho. A confiança do mercado está se solidificando a medida que o governo está cumprindo seus compromissos, mostrando ações firmes e pontuais como redução de taxa de juros, redução do depósito compulsório dos bancos entre outros.

É claro que o governo também está agindo diretamente na criação de emprego. Essa é a proposta do programa Primeiro Emprego, recém lançado. A iniciativa, que aguarda apenas aprovação no Congresso Nacional, visa favorecer a contratação de jovens entre 18 e 24 anos. É uma empreitada importantíssima, na medida em que nesta faixa etária o índice de desemprego atinge 19%, contra 13% da média calculada para todas as idades.

Mesmo com o objetivo assumido de acabar com a fome – compromisso esse que está sendo cumprido com seriedade maior do que simples propaganda – é transparente a intenção do atual governo com a criação de novas vagas. Como ex-líder sindical, o presidente Lula sabe que o que o trabalhador quer é ter seu emprego, ganhar sua subsistência de forma digna. Como um egresso da classe trabalhadora, o presidente sabe que a população precisa de emprego e o governo está firme neste propósito.

A transparência, a honestidade e a franqueza de admitir que não há a ilusão de se revolver tudo são as principais características do nosso presidente. Por isso, podemos confiar que sua equipe fará o que for possível por um Brasil melhor. Para um governo que tem apenas 8 meses, os indicativos estão muito bons. Todas estas ações demonstram que os compromissos de campanha já saíram do papel e estão ganhando corpo. O resultado positivo não deve tardar.