Marcos Martins acompanha Emidio em manifestação em Pirapora do Bom Jesus

O vereador Marcos Martins, o 1º secretário da Assembléia Legislativa, deputado Emidio de Souza; o presidente da ONG Grito das Águas, Leonardo Moretti e várias outras autoridades regionais participaram no último sábado (06/09), de manifestação contra a espuma tóxica no rio Tietê no município de Pirapora do Bom Jesus. Os manifestantes solicitaram “medidas imediatas do governo do Estado para impedir que o problema continue a afetar a saúde dos moradores desse e de outras cidades às margens do curso d´água”. Os manifestantes partiram do Paço Municipal e se dirigiram para as margens do rio Tietê.

Marcos Martins foi dar seu apoio à causa e avisou que não medirá esforços para ampliar o coro contra a atual situação do rio, um problema que não se restringe só aos moradores de Pirapora, mas a todos os que moram às margens do Tietê. “Precisamos lutar pelo Rio Tietê. Ele já foi a maior riqueza da nossa região e pode voltar a ser se o governo do Estado cumprir o que vem prometendo há anos, que é a despoluição. Todos nós, de Pirapora a Osasco, sairemos beneficiados se esse rio voltar a ser o que era há décadas atrás”, disse Marcos Martins na ocasião.

Recentemente, a espuma tóxica chegou a encobrir as pontes que cortam Pirapora, dificultando o trânsito dos veículos, e atingindo as residências e pessoas, que se sentiam asfixiadas e passaram a ter problemas respiratórios.

O deputado Emidio afirmou na ocasião que irá, na votação do Orçamento para 2004, exigir prioridade para o problema e a destinação específica de verbas para saneamento e despoluição do Tietê, pois a atual situação atinge tanto a saúde da população, quanto traz uma imagem negativa para o município que tem história e grande capacidade de atração para o turismo”.

Conforme moradores que participaram do ato, o mau cheiro domina o ar e toda manhã se formam blocos de espuma com até dois metros de altura, em decorrência da movimentação das águas poluídas pelas barragens das usinas hidrelétricas existentes na região.

“Essa situação não pode continuar. Esta é uma luta de todos nós”, concluiu Marcos Martins.