A ganância do sistema osasquense de tributação

A prefeitura tem dado sinais de que não vai deixar nenhum centavo do contribuinte em paz.

A tributação no município, feita de forma descontrolada, faz com que a carga de impostos seja um transtorno.

A ânsia por conseguir recursos tem sido tão exagerada que até contas já pagas foram cobradas novamente.

Vejam os exemplos:

No ano passado, milhares de moradores de Osasco foram cobrados novamente por contas d’água do período anterior à transferência do serviço para a Sabesp. A pendenga está sendo discutida na Justiça.

Os moradores dos bairros Jardim 1o de Maio, Terra Nossa (Piratininga), Jd. Liberdade (Fazendinha) e ruas do Portal D’Oeste II, que não contam com iluminação em vias públicas, estão pagando em suas contas de luz a taxa de iluminação.

O IPTU deste ano também assustou os moradores. O aumento foi, em alguns casos, superior a 300%, mas sem a devida contrapartida em bons serviços públicos.

Ainda há a cobrança irregular da Taxa de Coleta e Disposição Final dos Resíduos Sólidos, a taxa de lixo, cujos recursos deveriam ser investidos em coleta seletiva de lixo e destino adequado dos resíduos sólidos ao invés de só utilizar os aterros sanitários existentes.

Além disso, os estudantes das 3 faculdades da Vila Yara estão sofrendo com a indústria das multas, já que a prefeitura e as instituições não executaram obras que atendessem a demanda de vagas para todos os veículos dos estudantes.

Esse é o ciclo ganancioso dos impostos em Osasco: a população paga, não tem retorno em bons serviços (muitas vezes com total ausência do serviço pago) e corre até o risco de ser cobrada de novo.