Marcos Martins denuncia irregularidades na reforma do Mercado Municipal
O vereador Marcos Martins, líder da bancada do PT na Câmara, vistoriou na última terça-feira, dia 25 de maio, a reforma do Mercado Municipal, no centro de Osasco, e se indignou com a situação. Não foi feito o isolamento correto da área em reforma. Assim o pó e sujeira que a obra levanta estão circulando livremente pela área do mercado onde os boxes estão funcionando, contaminando alimentos expostos e colocando em risco a saúde de consumidores e trabalhadores, denuncia o vereador. No dia da vistoria, as frágeis lonas que tentavam isolar a área não resistiram ao vento e cederam.
Marcos Martins observou ainda que parte das antigas telhas de amianto que revestiam o teto na área em reforma está empilhada na forma de entulho sem nenhum cuidado especial. Esse material é cancerígeno. É preciso um plano especial para sua retirada, transporte e destinação final. Não pode ficar assim exposto, afirmou, enquanto apontava a irregularidade.
O parlamentar está preocupado também com o risco de acidentes de trabalho aos quais estão expostos os funcionários da obra. Alguns estavam a mais de 5 metros de altura, trabalhando na reconstrução do teto do Mercado Municipal, e tudo o que tinham para se apoiar era o andaime. Onde estão os cabos de segurança?, perguntou o vereador.
A reforma e revitalização do mercado são necessárias e vão beneficiar a população. Mas dessa forma, sem cautela, como a Prefeitura está fazendo, na pressa de entregar antes da eleição, é um absurdo, um abuso, dispara o vereador.
Marcos Martins conversou com diversos comerciantes que explicaram sua necessidade de não encerrar totalmente o atendimento nos boxes durante a reforma. O vereador ressaltou que apóia a reivindicação, mas que o isolamento da área em reforma precisa ser adequado. A gente sabe que eles vivem disso e não podem interromper o funcionamento. Mas já que a Prefeitura decidiu tocar a obra assim, o mínimo que deveria fazer é isolar corretamente a área em reforma, cobra o vereador.
