Qualidade dos planos de saúde é debatida na Assembleia

Crédito: Agência Alesp

 

Além de estampar as manchetes dos jornais nos últimas semanas os planos de saúde de saúde também ocuparam a pauta da Assembleia Legislativa de São Paulo na terça, 9. Após a decisão da ANS em suspender, no dia 2 de outubro, por três meses, a venda de 301 planos de saúde, administrados por 38 operadoras, o Instituto do Legislativo Paulista (ILP), a Associação de Consumidores Proteste e o Instituto Ágora promoveram o seminário “Planos de Saúde: Acesso, Qualidade e Informação. Crise na Assistência?” para discutir a qualidade e os serviços prestados pelas companhias de saúde complementar.

O evento, dividido em dois painéis, foi aberto pelo deputado Marcos Martins (PT), presidente da Comissão de Saúde, pela coordenadora institucional do Proteste, Maria Inês Dolci, pela presidente do Instituto Ágora, Regina Parizi, e por Patrícia Rosset, representando Maurilio Maldonado, presidente do ILP.

Segundo a ANS, o número de queixas sobre planos de saúde recebidas pela entidade triplicou desde janeiro passado. Entre 19 de julho e 18 de setembro, houve 10.144 reclamações de usuários. Dados da Fundação Procon/SP revelam que, no primeiro semestre de 2012, apenas dez operadoras foram responsáveis por mais de 1.400 reclamações no órgão paulista.

Sobrecarga no SUS

O deputado Marcos Martins (PT) destacou que o debate realizado pelo ILP e pelo Proteste é de grande relevância diante dos problemas que têm ocorrido na relação entre consumidor e prestadoras de serviço.

“A função da comissão é prioritariamente acompanhar a saúde pública estadual, mas ela está atenta às questões que afetam a vida do morador de nosso Estado, e as dificuldades que têm ocorrido com os usuários da saúde complementar”, afirmou.

Para o deputado, existe, nesta equação, uma variável que atinge a saúde pública: quando diante da recusa ou da dificuldade de atendimento do associado pelo plano de saúde, este usa a rede pública sem que haja o ressarcimento do procedimento pelo plano de saúde. “O que queremos é o SUS funcionando a contento e amplamente e que aquele que procura a saúde complementar o faça por conveniência e não por incapacidade do atendimento público e que, quando isto ocorrer, o serviço seja prestado com respeito, agilidade e eficiência”, completou.

Com Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa

 

 

Qualidade dos planos de saúde é debatida na
Assembleia
Além de estampar as manchetes dos jornais nos últimas semanas os planos de saúde de
saúde também ocuparam a pauta da Assembleia Legislativa de São Paulo na terça, 9. Após a
decisão da ANS em suspender, no dia 2 de outubro, por três meses, a venda de 301 planos de
saúde, administrados por 38 operadoras, o Instituto do Legislativo Paulista (ILP), a Associação
de Consumidores Proteste e o Instituto Ágora promoveram o seminário “Planos de Saúde:
Acesso, Qualidade e Informação. Crise na Assistência?” para discutir a qualidade e os serviços
prestados pelas companhias de saúde complementar.
O evento, dividido em dois painéis, foi aberto pelo deputado Marcos Martins (PT), presidente
da Comissão de Saúde, pela coordenadora institucional do Proteste, Maria Inês Dolci, pela
presidente do Instituto Ágora, Regina Parizi, e por Patrícia Rosset, representando Maurilio
Maldonado, presidente do ILP.
Segundo a ANS, o número de queixas sobre planos de saúde recebidas pela entidade triplicou
desde janeiro passado. Entre 19 de julho e 18 de setembro, houve 10.144 reclamações de
usuários. Dados da Fundação Procon/SP revelam que, no primeiro semestre de 2012, apenas
dez operadoras foram responsáveis por mais de 1.400 reclamações no órgão paulista.
Sobrecarga no SUS
O deputado Marcos Martins (PT) destacou que o debate realizado pelo ILP e pelo Proteste é
de grande relevância diante dos problemas que têm ocorrido na relação entre consumidor e
prestadoras de serviço.
“A função da comissão é prioritariamente acompanhar a saúde pública estadual, mas ela está
atenta às questões que afetam a vida do morador de nosso Estado, e as dificuldades que têm
ocorrido com os usuários da saúde complementar”, afirmou.
Para o deputado, existe, nesta equação, uma variável que atinge a saúde pública: quando
diante da recusa ou da dificuldade de atendimento do associado pelo plano de saúde, este usa
a rede pública sem que haja o ressarcimento do procedimento pelo plano de saúde. “O que
queremos é o SUS funcionando a contento e amplamente e que aquele que procura a saúde
complementar o faça por conveniência e não por incapacidade do atendimento público e que,
quando isto ocorrer, o serviço seja prestado com respeito, agilidade e eficiência”, completou.
Com Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa