Joaquim Miranda recebe homenagem por sua história de luta e combate a ditadura

Crédito: Assessoria/MM

Na segunda-feira, 11/4, o sindicalista Joaquim Miranda Sobrinho recebeu menção honrosa no XIX Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, por sua atuação em defesa da liberdade, da justiça e contra a ditadura militar. Miranda foi homenageado por indicação do deputado estadual Marcos Martins na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Miranda veio do interior de São Paulo para o município de Osasco, em 1958, onde se tornou uma grande liderança histórica, não só para a cidade ou para a região oeste metropolitana da capital paulista, mas para todo o país. Em 1965, Joaquim Miranda entrou na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e passou a sentir na pele as forças repressivas que a ditadura trazia. A partir de então, participou de movimentos contra o regime militar e chegou a ser preso por duas vezes, quando sofreu tortura. Também foi um dos líderes da famosa greve da Cobrasma, em 1968, marco histórico no movimento sindical brasileiro.
“Você só pode ser considerado preso se a polícia tiver um mandato de prisão, se operar dentro da legalidade. Eles me levaram a força, sem dar explicações, sem um documento oficial, nada. Por isso, eu afirmo que fui sequestrado e mais de uma vez”.  Revelou Miranda durante a entrega da homenagem, com o plenário do auditório Juscelino Kubitschek lotado. “Na primeira vez, fui levado para o DOPS, não foi fácil. Mas o pior foi o DOI-CODI, aquilo era uma filial do inferno.”, completou.
Na ocasião, também receberam homenagens o ex-deputado Adriano Diogo; o cineasta Alyson Montrezol e o ator Wagner Moura, por seus serviços voltados aos Direitos Humanos na sociedade brasileira.

Na segunda-feira, 11/4, o sindicalista Joaquim Miranda Sobrinho recebeu menção honrosa no XIX Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, por sua atuação em defesa da liberdade, da justiça e contra a ditadura militar. Miranda foi homenageado por indicação do deputado estadual Marcos Martins na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Miranda veio do interior de São Paulo para o município de Osasco, em 1958, onde se tornou uma grande liderança histórica, não só para a cidade ou para a região oeste metropolitana da capital paulista, mas para todo o país. Em 1965, Joaquim Miranda entrou na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e passou a sentir na pele as forças repressivas que a ditadura trazia. A partir de então, participou de movimentos contra o regime militar e chegou a ser preso por duas vezes, quando sofreu tortura. Também foi um dos líderes da famosa greve da Cobrasma, em 1968, marco histórico no movimento sindical brasileiro.

“Você só pode ser considerado preso se a polícia tiver um mandato de prisão, se operar dentro da legalidade. Eles me levaram a força, sem dar explicações, sem um documento oficial, nada. Por isso, eu afirmo que fui sequestrado e mais de uma vez”.  Revelou Miranda durante a entrega da homenagem, com o plenário do auditório Juscelino Kubitschek lotado. “Na primeira vez, fui levado para o DOPS, não foi fácil. Mas o pior foi o DOI-CODI, aquilo era uma filial do inferno.”, completou.

Na ocasião, também receberam homenagens o ex-deputado Adriano Diogo; o cineasta Alyson Montrezol e o ator Wagner Moura, por seus serviços voltados aos Direitos Humanos na sociedade brasileira.