Artigo: Dia de Luta da Pessoa com Deficiência e Dia Mundial Sem Carro: por cidades mais inclusivas

Crédito: Assessoria/MM

Nos dias 21 e 22 de setembro, celebramos o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e o Dia Mundial Sem Carro, respectivamente. Comemorar estas duas datas parece uma grande ironia, visto que os chamados “acidentes” de carro são a principal causa de deficiência adquirida, seguidos pela violência interpessoal, pelos acidentes de trabalho e domésticos.

Aquilo que chamamos de “deficiência” é, por definição, a perda ou anomalia de uma estrutura ou função anatômica, física ou psicológica que gera incapacidade para o desempenho de atividades. Existem vários fatores que podem causar uma deficiência, mas nem todos podem ser evitados – a violência no trânsito pode.
Estima-se que 23% da população brasileira tenha algum tipo de deficiência e cerca de 25% das pessoas feridas no trânsito ficam com sequelas graves. Sendo assim, o Dia Mundial Sem Carro é uma ação com o objetivo de fomentar diversas formas de deslocamento nas cidades, mais econômicas, eficientes, saudáveis e sustentáveis desde a perspectiva ambiental. É fundamentalmente um chamado para melhorar a vida de todos.
A poluição gera enormes prejuízos para pessoas e cidades, a violência sobrecarrega equipamentos de saúde e finanças dos municípios. Acalmar e democratizar o trânsito significa agir de forma preventiva, causar menos mortes, promover qualidade de vida e economizar recursos para a saúde. É uma ação de caráter educativo e preventivo.
Já o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, por outro lado, é fundamental para debater a inclusão, acessibilidade e a mobilidade de uma significativa parcela da população. Para se ter uma ideia, segundo dados da Agência Brasil com base em informações fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, mais de 35% dos nossos atletas paralímpicos foram vítimas da violência no trânsito.
Ao todo são mais de 40 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência que são privados do acesso pleno às cidades. Calçadas intransitáveis, rampas de acesso para automóveis impedindo a passagem, buracos, falta de guias rebaixadas, de respeito com vagas preferenciais, de equipamentos adaptados e o preconceito são apenas algumas das dificuldades enfrentadas diariamente.
Garantir o direito à vida, acessibilidade e mobilidade de todos é obrigação de gestores públicos, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.
Marcos Martins, deputado estadNos dias 21 e 22 de setembro, celebramos o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e o Dia Mundial Sem Carro, respectivamente. Comemorar estas duas datas parece uma grande ironia, visto que os chamados “acidentes” de carro são a principal causa de deficiência adquirida, seguidos pela violência interpessoal, pelos acidentes de trabalho e domésticos.

Aquilo que chamamos de “deficiência” é, por definição, a perda ou anomalia de uma estrutura ou função anatômica, física ou psicológica que gera incapacidade para o desempenho de atividades. Existem vários fatores que podem causar uma deficiência, mas nem todos podem ser evitados – a violência no trânsito pode.

Estima-se que 23% da população brasileira tenha algum tipo de deficiência e cerca de 25% das pessoas feridas no trânsito ficam com sequelas graves. Sendo assim, o Dia Mundial Sem Carro é uma ação com o objetivo de fomentar diversas formas de deslocamento nas cidades, mais econômicas, eficientes, saudáveis e sustentáveis desde a perspectiva ambiental. É fundamentalmente um chamado para melhorar a vida de todos.

A poluição gera enormes prejuízos para pessoas e cidades, a violência sobrecarrega equipamentos de saúde e finanças dos municípios. Acalmar e democratizar o trânsito significa agir de forma preventiva, causar menos mortes, promover qualidade de vida e economizar recursos para a saúde. É uma ação de caráter educativo e preventivo.

Já o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, por outro lado, é fundamental para debater a inclusão, acessibilidade e a mobilidade de uma significativa parcela da população. Para se ter uma ideia, segundo dados da Agência Brasil com base em informações fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, mais de 35% dos nossos atletas paralímpicos foram vítimas da violência no trânsito.

Ao todo são mais de 40 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência que são privados do acesso pleno às cidades. Calçadas intransitáveis, rampas de acesso para automóveis impedindo a passagem, buracos, falta de guias rebaixadas, de respeito com vagas preferenciais, de equipamentos adaptados e o preconceito são apenas algumas das dificuldades enfrentadas diariamente.

Garantir o direito à vida, acessibilidade e mobilidade de todos é obrigação de gestores públicos, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.

Marcos Martins, deputado estadual