Audiência Pública na Alesp reúne especialistas para debater os malefícios do benzeno à saúde e ao meio ambiente

Crédito: Assessoria/MM

Na última quarta-feira, 30/11, o deputado estadual Marcos Martins realizou Audiência Pública, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para debater os malefícios da exposição ao benzeno à saúde do trabalhador, ao meio-ambiente e à população de maneira geral.
A mesa contou com a presença do presidente da Fepospetro (Federação dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Estado de SP), Luiz Arraes; Simone Alves dos Santos, coordenadora Estadual do Programa Saúde do Trabalhador; Telma Cardia, presidenta do Sinpospetro (Sindicato dos Frentistas de Guarulhos e Região); Raimundo Nonato (Biro), diretor da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados do Petróleo); e o Dr. Danilo Fernandes Costa, médico e auditor fiscal do trabalho do Ministério Público do Trabalho.
Autor do PL 247/15, que dispõe sobre a proibição de que postos de combustíveis abasteçam os veículos após ser acionada a trava de segurança das bombas, evitando a liberação do benzeno, o deputado destacou a importância da conscientização da população sobre os malefícios do benzeno para a saúde pública e para o meio ambiente. “Devemos trabalhar para que os frentistas saibam sobre os riscos de seu trabalho e para que o PL seja aprovado o quanto antes, minimizando os riscos à saúde, pois o vapor do benzeno em grande quantidade atinge a todos nós”.
Luiz Arraes chamou atenção para a importância de uma ação junto aos trabalhadores em postos de abastecimento, voltado à prevenção. “O PL é de extrema importância e a implementação é viável nos postos de combustíveis, onde praticamente todas as bombas no estado de São Paulo já tem o sistema automático de travas”, completou. Na mesma linha, Raimundo Nonato falou sobre a luta nacional contra o benzeno. “Queremos que o posto de combustível seja saudável para o trabalhador e ofereça um atendimento de qualidade ao cidadão”, finalizou.
Telma Cardia problematizou a saúde das mulheres que trabalham nos postos de combustíveis, que correm o risco de perder seus bebês durante a gestação devido a inalação do benzeno. “Fico aborrecida pelo projeto ainda não ter sido aprovado, pois lutamos pela vida da trabalhadora e de seus filhos”, completou. Simone Alves, por sua vez, apresentou dados sobre os postos de combustíveis no estado. “Temos cerca de nove mil postos de combustíveis em São Paulo e mais de 230 mil trabalhadores atuando como frentistas. Infelizmente, 74% das áreas contaminadas no estado são decorrentes de postos de combustíveis e 44% dos postos são áreas contaminadas”, informou.
O dr. Danilo Fernandes também falou sobre a luta nacional contra o benzeno e destacou o mandato de Marcos Martins como referência no combate à várias outras substâncias causadoras do câncer, como o amianto e o mercúrio. “A iniciativa que será mais bem sucedida é parar com o chorinho na hora de abastecer o automóvel. Pare na trava. Isso protege o trabalhador e o cliente”.

Na última quarta-feira, 30/11, o deputado estadual Marcos Martins realizou Audiência Pública, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para debater os malefícios da exposição ao benzeno à saúde do trabalhador, ao meio-ambiente e à população de maneira geral.

A mesa contou com a presença do presidente da Fepospetro (Federação dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Estado de SP), Luiz Arraes; Simone Alves dos Santos, coordenadora Estadual do Programa Saúde do Trabalhador; Telma Cardia, presidenta do Sinpospetro (Sindicato dos Frentistas de Guarulhos e Região); Raimundo Nonato (Biro), diretor da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados do Petróleo); e o Dr. Danilo Fernandes Costa, médico e auditor fiscal do trabalho do Ministério Público do Trabalho.

Autor do PL 247/15, que dispõe sobre a proibição de que postos de combustíveis abasteçam os veículos após ser acionada a trava de segurança das bombas, evitando a liberação do benzeno, o deputado destacou a importância da conscientização da população sobre os malefícios do benzeno para a saúde pública e para o meio ambiente. “Devemos trabalhar para que os frentistas saibam sobre os riscos de seu trabalho e para que o PL seja aprovado o quanto antes, minimizando os riscos à saúde, pois o vapor do benzeno em grande quantidade atinge a todos nós”.

Luiz Arraes chamou atenção para a importância de uma ação junto aos trabalhadores em postos de abastecimento, voltado à prevenção. “O PL é de extrema importância e a implementação é viável nos postos de combustíveis, onde praticamente todas as bombas no estado de São Paulo já tem o sistema automático de travas”, completou. Na mesma linha, Raimundo Nonato falou sobre a luta nacional contra o benzeno. “Queremos que o posto de combustível seja saudável para o trabalhador e ofereça um atendimento de qualidade ao cidadão”, finalizou.

Telma Cardia problematizou a saúde das mulheres que trabalham nos postos de combustíveis, que correm o risco de perder seus bebês durante a gestação devido a inalação do benzeno. “Fico aborrecida pelo projeto ainda não ter sido aprovado, pois lutamos pela vida da trabalhadora e de seus filhos”, completou. Simone Alves, por sua vez, apresentou dados sobre os postos de combustíveis no estado. “Temos cerca de nove mil postos de combustíveis em São Paulo e mais de 230 mil trabalhadores atuando como frentistas. Infelizmente, 74% das áreas contaminadas no estado são decorrentes de postos de combustíveis e 44% dos postos são áreas contaminadas”, informou.

O dr. Danilo Fernandes também falou sobre a luta nacional contra o benzeno e destacou o mandato de Marcos Martins como referência no combate à várias outras substâncias causadoras do câncer, como o amianto e o mercúrio. “A iniciativa que será mais bem sucedida é parar com o chorinho na hora de abastecer o automóvel. Pare na trava. Isso protege o trabalhador e o cliente”.

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