Ministério Público acolhe representação do vereador Marcos Martins

A representação do vereador Marcos Martins ao Ministério Público, a respeito da empresa Geofix Engenharia, decorrente do fechamento arbitrário de uma rua na Vila Ayrosa e da canalização ineficiente de um córrego no mesmo local (acarretando constantes enchentes), originou um inquérito civil movido pelo MP.

O caso se deu após Marcos Martins ter sido procurado por vários moradores daquele bairro, principalmente das ruas João Marchetti, Francisco de Paula Alvarenga e Dona Maria Angélica. Eles pediam providências quanto à construção de um muro que obstruiu parte do acesso à rua João Marchetti e também se queixavam a respeito da canalização do córrego daquela rua, que recebeu tubulação de diâmetro menor do que o adequado para a vazão do curso de água (o córrego tinha 6 metros de largura e 2,5 de profundidade, foi utilizada uma tubulação de 1,5 metro).

O muro isola uma área pública que passou a ser utilizada pela empresa como pátio de estoque, além disso, a construção impede o escoamento de água e agrava a incidência de alagamentos provocados pela canalização mal feita. Desde a conclusão dessas obras (2001), os moradores das três ruas citadas sofrem com enchentes.

O MP acolheu a representação do vereador Marcos Martins e pediu que as partes (prefeitura e Geofix) se manifestassem. O caso foi transformado em inquérito civil, em razão de a prefeitura e da Empresa Geofix não enviarem no prazo legal a devida resposta. “O único resultado palpável até o momento é que o setor de fiscalização da prefeitura intimou a Geofix a demolir o muro e liberar a rua, mas não é só essa medida que vai resolver o problema. É preciso que os responsáveis assumam os danos materiais que os moradores sofreram com as enchentes”, disse Marcos Martins. O vereador disse também que estará acompanhando o caso de perto e que , mesmo com o muro sendo destruído, a canalização do córrego, que não permite vazão suficiente, deve continuar acarretando mais enchentes. “A prefeitura não pode continuar omissa. A vazão do córrego tem que ser melhorada, as conquistas dos moradores da Vila Ayrosa ainda estão no começo”, analisou Marcos Martins.