Marcos Martins apóia campanha salarial dos bancários

O vereador Marcos Martins esteve presente em manifestações e assembléias realizadas na cidade, no dia 2 de agosto, prestando solidariedade e apoio à luta da categoria bancária. O vereador, que é um dos fundadores e ex-coordenador da regional Osasco do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, acompanha constantemente as lutas destes trabalhadores. “A exemplo de campanhas salariais anteriores, sempre que posso venho mostrar minha solidariedade aos bancários. Espero que até setembro estes trabalhadores recebam uma proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), próxima ao que estão reivindicando, senão, possivelmente a categoria entrará em greve”, analisou o vereador, salientando que decisões a cerca deste assunto são tomadas em assembléias do sindicato. Os bancários, que têm data-base em setembro estão em campanha salarial unificada, sob o slogan “A luta está só começando”. Nas manifestações do dia 2, as paralisações ocorreram no Centro Administrativo Unibanco (CAU) da Raposo Tavares, e em agências bancárias do centro de Osasco – chamada área baixa, nas adjacências da rua Antônio Agu. No CAU, a adesão foi praticamente total, contando com a participação até mesmo de terceirizados, totalizando cerca de 3,5 mil funcionários. O movimento também foi grande no centro de Osasco, onde duas agências permaneceram paralisadas o dia todo e outras nove iniciaram atendimento às 11 horas. Os funcionários das duas áreas foram reunidos em assembléias, onde diretores da regional Osasco do sindicato explicavam os pontos principais das reivindicações. O presidente do Sindicato, Luis Cláudio Marcolino, esteve presente nas duas assembléias. Também ocorreram manifestações no centro de São Paulo, dia 28 de julho e na avenida Paulista, dia 16 de julho. Reivindicações Entre os 93 artigos da minuta da categoria bancária encaminhada à Fenaban, as reivindicações incluem luta por um aumento real no salário; PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) referente a um salário, mais R$1200; 13º em ticket alimentação; 14º salário; garantia de emprego (com regularização da situação dos terceirizados); e ampliação do período de atendimento das agências bancárias, com criação de dois turnos e redução da jornada. O sindicato espera propostas em resposta à sua pauta de reivindicações, que foi encaminhada à Fenaban há quase dois meses. “Havia uma expectativa quanto ao dia de hoje (dia 2), mas ainda não obtivemos resposta. Vamos intensificar nossas atividades de luta. A CNB (Confederação Nacional dos Bancários) está preste a atuar em todo o Brasil, com paralisações e assembléias”, disse Juvandia Moreira Leite, funcionária do Bradesco e secretária geral do sindicato. A categoria espera fortalecer seu poder de negociação, com a unificação das campanhas salariais dos funcionários dos bancos públicos e privados. Os bancários querem, com isso que os bancos públicos também acatem e cumpram o que for tratado com a Fenaban. Na campanha salarial do ano passado, alguns bancos públicos não quiseram cumprir o acordo, o que levou os bancários à greve. Por isso, para este ano, a categoria pretende assinar um pré- acordo com a Fenaban, e garantir que as conquistas das negociações sejam estendidas a todos.