Coletiva com Movimento Rodoanel Livre divulgará ações contra pedágio na rodovia

Acontecerá amanhã, dia 18, às10 horas no Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, na Rua Erasmo Braga, 860, no Centro de Osasco, a coletiva de imprensa com o Movimento Rodoanel Livre, uma inciativa de sindicatos, secretários municipais, associações, parlamentares, entre outros. O intuito do movimento é impedir a instalaçao de postos de pedágio no trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, como pretende fazer o governo estadual.

O deputado estadual Marcos Martins (PT-SP)participará do evento como representante da Frente Parlamentar criada por ele e pelo deputado estadual Zico Prado para discutir o pedagiamento no Rodoanel. Durante a atividade, será divulgada todas as ações que o movimento realizará nos próximos dias.

>> O movimento

O anúncio de privatização do Rodoanel Mário Covas, desencadeou uma reação chamada de “Movimento Rodoanel Livre”, que reúne lideranças comunitárias, políticas, sindicais e empresariais da região Oeste da Grande São Paulo, além de lideranças das cidades do Grande ABC – região pela qual deverá passar a rodovia com a construção do trecho Sul -, que pretendem mobilizar a sociedade contra a instalação do pedágio na rodovia.

A implantação do pedágio no trecho oeste do Rodoanel, terá 16 praças nos 32 quilômetros da via. Serão 15 instalados nas vias de acesso à rodovia e uma barreira central, ou seja, uma praça a cada 2 quilômetros. Nas vias de acesso, é previsto o preço das tarifas de R$ 2,20. Se o usuário pagar dois pedágios de bloqueio ao dia, terá de desembolsar ao menos R$ 110 ao mês ou R$ 1.320 ao ano. Se comparada, a soma acaba sendo, na maioria dos casos, maior do que se paga em IPVA ou até mesmo no seguro do carro. Se o usuário pagar pedágio de barreira, que custará R$ 4,40, o valor sobe para R$ 2.640 anualmente. Caminhões pagariam valor ainda maior.

>> Prejuízos ao cidadão

O Rodoanel foi criado para desafogar o transito nas marginais, Pinheiros e Tietê. Com a cobrança, os congestionamentos devem piorar significativamente e as cidades ao redor, como Osasco, Carapicuíba, Embu das Artes, Taboão da Serra, Cotia, entre outras, devem sofrer danos à malha viária, que já está desgastada com excesso de veículos. Danos ao meio ambiente também são lembrados por autoridades, como aumento da poluição.