Comissão de Saúde recebe Movimento Pró-Ampliação do Hospital de Pirajussara
No último dia 9 de junho, moradores de Taboão da Serra e Embu das Artes foram à Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia Legislativa para pedir a ampliação do Hospital de Pirajussara (HGP). Os integrantes do Movimento Pró-Ampliação do HGP foram recebidos pelo deputado estadual Marcos Martins (PT) que integra a Comissão. O hospital está localizado entre Taboão e Embu, e é considerado de excelência, conforme lembrou o deputado estadual Marcos Martins. O HGP é gerenciado pela Escola Paulista de Medicina. Integrantes do movimento foram solicitar apoio na luta pela ampliação do hospital que, com o fechamento do terceiro turno de atendimento da UBS (Unidade Básica de Saúde) sofreu uma sobrecarga. Representantes do movimento cobraram ainda a municipalização do HGP e o compromisso assumido pelo governador do Estado pela instalação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME), ainda não concretizado por falta de convênio entre prefeitura e governo do Estado. Deputados do partido do governo defenderam que as UBS tenham suas funções diversificadas, podendo realizar pequenas cirurgias e suturas, e que cabem aos hospitais os casos mais graves, e insistiu que deve haver maior investimento municipal na Saúde. Além disso, avaliam que o atendimento de medicina primária não tem funcionado no Estado, e que é função das prefeituras. O deputado Marcos Martins (PT) contestou, não dá para se desviar a responsabilidade estadual na gestão da saúde. A população pede a mudança do corpo diretivo do hospital, que atua sem alteração há 20 anos. Moradores de Taboão e Embu reclamam que o atendimento à saúde está comprometido por causa das UBS, o que deixa casos como de hérnias, cataratas e varizes sem atendimento, sobrecarregando o hospital, conforme apontou Terezinha da Silva Genario, que aproveitou para solicitar a compra de um novo tomógrafo e de um aparelho de ressonância magnética. Narciso Favaro, também do Movimento Pró-Ampliação do HGP, revelou que o hospital tem recebido pacientes de outras localidades e não prioriza moradores de Taboão e Embu.
