Deputados vão questionar presidente da Sabesp sobre saneamento básico na região Oeste

A Comissão de Saúde e Higiene da Assembléia Legislativa de São Paulo irá questionar o Presidente da Sabesp, Gesner de Oliveira, sobre a situação do saneamento básico na região Oeste da Grande São Paulo. A Comissão aprovou requerimento do deputado estadual Marcos Martins, no dia 27 de Outubro, em razão das recorrentes reclamações de prefeitos, parlamentares e usuários sobre os serviços prestados pela empresa e sobre o adiamento de obras de ampliação das redes de água, de esgoto e, sobretudo de tratamento de esgoto, em toda a região.

A Comissão ainda não definiu a data da sabatina, que deve ocorrer entre novembro e dezembro.

Em Osasco, por exemplo, o primeiro prazo para ampliação do saneamento básico da cidade foi 2007. Depois adiou para 2008, 2012 e agora 2018, apesar dos recursos do PAC federal à disposição do Estado. Em dez anos, a Sabesp tratou, de acordo com a Prefeitura Municipal de Osasco, apenas 5% do esgoto produzido na cidade. Ante tal situação, a cidade decidiu investir nesse setor, embora não seja sua responsabilidade.

Uma onda de reclamações tem repercutido fortemente na imprensa, inclusive por meio de entrevistas no jornal SPTV 1ª edição, da Rede Globo, com os Prefeitos Emidio de Souza (Osasco), Sergio Ribeiro (Carapicuíba), Rubens Furlan (Barueri), Bananinha (Pirapora do Bom Jesus) e Silvinho Peccioli (Santana de Parnaíba). Além deles, engressam o coro o prefeito de Cotia, Carlão Camargo, e diversos vereadores da região, incluindo parlamentares do PSDB, partido do govenador.

“É notório e sabido que a saúde das pessoas está muito diretamente associada ao nível de saneamento básico das comunidades onde moram. Assim, como membro efetivo da Comissão de Saúde e Higiene, da Assembléia Legislativa, é meu dever debater e cobrar melhores serviços prestados pela empresa no que diz respeito ao saneamento básico oferecido a um território que abriga cerca de 2,5 milhões de moradores, aproximadamente 6% da população do Estado de São Paulo.”, justificou Marcos Martins. “A morosidade da Sabesp é latente e tem prejudicado os municípios e principalmente os cidadãos paulistas. A Sabesp é a tartaruga do século”, emendou.