Vereadores visitam Marcos Martins e querem debater psicólogos e assistentes sociais nas escolas da região de Campinas

Na manhã desta quinta-feira, 9, o deputado estadual Marcos Martins recebeu em seu escritório político os vereadores petistas Quinha, da cidade de Campo Limpo Paulista, e Mauro Batista, de Várzea Paulista. Na ocasião, os legisladores levaram as demandas das duas cidades vizinhas da região de Campinas para o deputado e presidente da Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e discutiram com o parlamentar a possibilidade de levar o debate aos municípios que representam no debate sobre o Projeto de Lei 441/2007, de autoria de Marcos Martins, que fala sobre a integração de psicólogos e assistentes sociais nos quadros das escolas públicas de educação básica. Recentemente, o deputado organizou uma Audiência Pública na Alesp para debater o PL com a sociedade civil e autoridades dos setores envolvidos. Quinha e Mauro Batista participaram do evento e solicitaram ao parlamentar a reprodução do debate em outras cidades paulistas. “Este tema é muito importante para ser discutido junto à comunidade escolar. Ele pode possibilitar a melhora no convívio social nas unidades e fomentar o aprendizado ao passo que diminui, também, o problema da evasão”, afirmou Quinha. Para o vereador Mauro Batista, o PL ajuda, inclusive, a trabalhar a questão da violência nas escolas. “O projeto, além de ser um mecanismo que propõe o desenvolvimento do trabalho das relações entre estudantes nas escolas, também é uma ferramenta de amparo na resolução de conflitos, já que os estudantes podem contar com a parceria tanto de psicólogos quanto de assistentes sociais para isso”, acrescentou. O texto, defende a ampliação do quadro das escolas a fim de agregar estes profissionais. A iniciativa, segundo Marcos Martins em sua justificativa, é o suporte contínuo de psicólogos e assistentes sociais aos alunos e, consequentemente, às famílias, favorecendo a solução de problemas interpessoais, diminuindo a evasão escolar, abrindo canal de diálogo com a família e reduzindo os níveis de violência dentro e fora das escolas. “O projeto está ganhando corpo e a discussão está sendo reproduzida em todo o Estado. Além das cidades do entorno de Campinas, temos recebido manifestações de apoio de várias regiões, como a Capital, Bauru e Osasco. Para que o projeto se concretize, agora, é preciso que haja participação e envolvimento da sociedade paulista”, complementou o parlamentar.