Em audiência pública, enfermeiros cobram jornada de 30 horas

Crédito: Assessoria de Imprensa

Numa categoria composta na sua grande maioria por mulheres, quase 90%, os trabalhadores de enfermagem realizaram audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, neste dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, para reivindicar a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais.

Coordenado pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde do parlamento paulista, Marcos Martins (PT), a atividade reuniu centenas de enfermeiras e enfermeiros que reclamam da dupla ou tripla jornada de trabalho, as quais avaliam que é extenuante.

Em audiência pública, enfermeiros cobram jornada de 30 horas
Numa categoria composta na sua grande maioria por mulheres, quase 90%, os trabalhadores de enfermagem realizaram audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, neste dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, para reivindicar a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. Coordenado pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde do parlamento paulista, Marcos Martins (PT), a atividade reuniu centenas de enfermeiras e enfermeiros que reclamam da dupla ou tripla jornada de trabalho, as quais avaliam que é extenuante.
Hoje a enfermagem (auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e enfermagem com título no ensino superior) corresponde por 62% dos trabalhadores da área da saúde, de acordo com SEESP (Sindicato do Enfermeiros do Estado de São Paulo).
Audiência é mais uma das ações que o Fórum Nacional 30 Horas Já!, composto pela FNE (Federação Nacional de Enfermagem), COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), ABEN (Associação Brasileira de Enfermagem e CNTS (Confederação dos Trabalhadores da Saúde), em conjunto com SEESP, realiza para pressionar a Câmara dos deputado coloque em votação o projeto de lei 2295/00, que regulamenta a jornada de trabalho da enfermagem.
“Hoje não é fácil ser profissional de enfermagem no Brasil. Como exemplo podemos citar os reajustes que a categoria teve nos últimos 10 anos. O salário mínimo teve um reajuste de 400% nos últimos 10 anos, enquanto a categoria obteve uma reposição de  apenas 250% nesse mesmo período”, reclamou Solange Aparecida Caetano, presidenta da Federação Nacional das 30 Horas Já!.  Para ela é preciso que os parlamentares votem a redução para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores da categoria.
Está marcado para o dia 11 de abril um grande ato no Congresso Nacional com o intuito de sensibilizar os parlamentares para a importância da proposta.
“A jornada de 30 horas é uma luta pela valorização e dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras da enfermagem. Esses trabalhadores estão expostos aos riscos ocupacionais inerentes à sua atividade profissional. A grande maioria tem uma dupla ou tripla jornada de trabalho. Uma boa parte destes profissionais são mulheres, mães, chefes de familia, com responsabilidades domésticas e ainda precisam ser qualificar profissionalmente. Assim, a jornada de trabalho de 30 horas é uma necessidade recomendada pela ONU e pela OIT aos trabalhadores de enfermagem do mundo inteiro”, justificou Rosemeire Teodoro dos Santos, representante da secretaria estadual da CUT-SP.
Para o deputado Marcos Martins a reivindicação é justa e possível. “As enfermeiras e enfermeiros de Osasco já trabalham com a carga horária de 30 horas semanais. Isto demonstra que é possível que toda a categoria possa ter reduzida sua jornada de trabalho. As trabalhadoras e trabalhadores enfermeiros chegam a uma tripla jornada de trabalho, muitas vezes cansativa e desgastante. Meu mandato e a Comissão de Saúde da Alesp irão encaminhar uma moção à Câmara dos deputados pedindo a aprovação do projeto”, frisouNuma categoria composta na sua grande maioria por mulheres, quase 90%, os trabalhadores de enfermagem realizaram audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, neste dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, para reivindicar a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. Coordenado pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde do parlamento paulista, Marcos Martins (PT), a atividade reuniu centenas de enfermeiras e enfermeiros que reclamam da dupla ou tripla jornada de trabalho, as quais avaliam que é extenuante.

Hoje a enfermagem (auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e enfermagem com título no ensino superior) corresponde por 62% dos trabalhadores da área da saúde, de acordo com SEESP (Sindicato do Enfermeiros do Estado de São Paulo).

Audiência é mais uma das ações que o Fórum Nacional 30 Horas Já!, composto pela FNE (Federação Nacional de Enfermagem), COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), ABEN (Associação Brasileira de Enfermagem e CNTS (Confederação dos Trabalhadores da Saúde), em conjunto com SEESP, realiza para pressionar a Câmara dos deputado coloque em votação o Projeto de Lei 2295/00, que regulamenta a jornada de trabalho da enfermagem.

“Hoje não é fácil ser profissional de enfermagem no Brasil. Como exemplo podemos citar os reajustes que a categoria teve nos últimos 10 anos. O salário mínimo teve um reajuste de 400% nos últimos 10 anos, enquanto a categoria obteve uma reposição de  apenas 250% nesse mesmo período”, reclamou Solange Aparecida Caetano, presidenta da Federação Nacional das 30 Horas Já!.  Para ela é preciso que os parlamentares votem a redução para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores da categoria.

Está marcado para o dia 11 de abril um grande ato no Congresso Nacional com o intuito de sensibilizar os parlamentares para a importância da proposta.

“A jornada de 30 horas é uma luta pela valorização e dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras da enfermagem. Esses trabalhadores estão expostos aos riscos ocupacionais inerentes à sua atividade profissional. A grande maioria tem uma dupla ou tripla jornada de trabalho. Uma boa parte destes profissionais são mulheres, mães, chefes de familia, com responsabilidades domésticas e ainda precisam ser qualificar profissionalmente. Assim, a jornada de trabalho de 30 horas é uma necessidade recomendada pela ONU e pela OIT aos trabalhadores de enfermagem do mundo inteiro”, justificou Rosemeire Teodoro dos Santos, representante da secretaria estadual da CUT-SP.

Para o deputado Marcos Martins a reivindicação é justa e possível. “As enfermeiras e enfermeiros de Osasco já trabalham com a carga horária de 30 horas semanais. Isto demonstra que é possível que toda a categoria possa ter reduzida sua jornada de trabalho. As trabalhadoras e trabalhadores enfermeiros chegam a uma tripla jornada de trabalho, muitas vezes cansativa e desgastante. Meu mandato e a Comissão de Saúde da Alesp irão encaminhar uma moção à Câmara dos deputados pedindo a aprovação do projeto”, frisou.