Assembleia realiza ato em defesa de pesquisador

 

Assembleia realiza ato em defesa de pesquisador
Interpelação judicial a pesquisador levou deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo promoveram na próxima terça, 20, ato em defesa do estudioso e pneumologista da Fiocruz Hermano Castro. A iniciativa irá ocorrer logo após a reunião da Comissão de Saúde que acontece às 13h30. Além dele, foram convidadas entidades que se manifestaram contra a medida como a Fiocruz, o Inca, a Abrea, Anant, Abrasco, entre outras.
Ministérios do Trabalho e da Saúde e a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo também estão entre os convidados. Parlamentares e gestores públicos do país em prol da proibição do amianto foram relacionados, entre eles o deputado estadual pelo Paraná Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e o ex-ministro do Meio Ambiente e atual secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Carlos Minc.
Castro foi acionado judicialmente pelo Instituto Brasileiro do Crisotila, que reúne empresas e trabalhadores da indústria do amianto, que pediu esclarecimentos sobre uma pesquisa que apontou 2.414 mortes por mesotelioma no país em 23 anos.
A iniciativa partiu do deputado estadual Marcos Martins (PT), presidente da Comissão de Saúde do Parlamento paulista e autor da lei 12.684/07 que proíbe o uso do amianto no estado de São Paulo.
Serviço: Local – Assembleia Legislativa de São Paulo. Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 – Plenário José Bonifácio. Horário: a partir das 13h30.
Saiba mais
Pesquisas científicas polêmicas vão parar na Justiça
Neste mês, o pneumologista da Fiocruz Hermano Castro foi surpreendido pela visita de um oficial de Justiça.
O funcionário entregou um documento dando prazo de 30 dias para que ele prestasse esclarecimentos sobre estudos e declarações de sua autoria sobre os riscos do amianto, usado em telhas e outros produtos.
A interpelação judicial gerou indignação em instituições de pesquisa, mas não foi o primeiro caso em que o trabalho de um pesquisador virou assunto da Justiça.
Apesar de ainda pouco comuns, os pedidos formais para que cientistas prestem explicação ou reparem danos já ocupam juízes de diferentes Estados do país.
No caso de Castro, o Instituto Brasileiro do Crisotila, que reúne empresas e trabalhadores da indústria do amianto, pediu esclarecimentos sobre uma pesquisa que apontou 2.414 mortes por mesotelioma no país em 23 anos.
Esse tipo de câncer pode ser provocado pela inalação de fibras do amianto.
O instituto afirma que decidiu pela interpelação por não ter recebido resposta a um ofício enviado à Fiocruz, que Castro diz desconhecer.
Segundo o advogado Antônio de Vasconcellos, o objetivo é conhecer as fontes do pneumologista para prestar esclarecimentos à sociedade.
A presidência da Fiocruz repudiou o que chamou de “judicialização de um debate que está baseado em evidências técnico-científicas”.
O Instituto Nacional de Câncer e a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia também manifestaram apoio ao pesquisador, ressaltando que o amianto é reconhecidamente cancerígeno.
O Instituto do Crisotila, porém, argumenta que não há perigo para o consumidor final. Já o risco para os trabalhadores, segundo o instituto, é mitigado por uma série de medidas de segurança.
Fonte: Folha.com

Crédito: Daniel Marenco/Folhapress

Interpelação judicial a pesquisador levou deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo promoveram na próxima terça, 20, ato em defesa do estudioso e pneumologista da Fiocruz Hermano Castro. A iniciativa irá ocorrer logo após a reunião da Comissão de Saúde que acontece às 13h30. Além dele, foram convidadas entidades que se manifestaram contra a medida como a Fiocruz, o Inca, a Abrea, Anant, Abrasco, entre outras.

Ministérios do Trabalho e da Saúde e a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo também estão entre os convidados. Parlamentares e gestores públicos do país em prol da proibição do amianto foram relacionados, entre eles o deputado estadual pelo Paraná Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e o ex-ministro do Meio Ambiente e atual secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Carlos Minc.

Castro foi acionado judicialmente pelo Instituto Brasileiro do Crisotila, que reúne empresas e trabalhadores da indústria do amianto, que pediu esclarecimentos sobre uma pesquisa que apontou 2.414 mortes por mesotelioma no país em 23 anos.

A iniciativa partiu do deputado estadual Marcos Martins (PT), presidente da Comissão de Saúde do Parlamento paulista e autor da lei 12.684/07 que proíbe o uso do amianto no estado de São Paulo.

Serviço: Local – Assembleia Legislativa de São Paulo. Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 – Plenário José Bonifácio. Horário: a partir das 13h30.

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Pesquisas científicas polêmicas vão parar na Justiça

Neste mês, o pneumologista da Fiocruz Hermano Castro foi surpreendido pela visita de um oficial de Justiça.

O funcionário entregou um documento dando prazo de 30 dias para que ele prestasse esclarecimentos sobre estudos e declarações de sua autoria sobre os riscos do amianto, usado em telhas e outros produtos.

A interpelação judicial gerou indignação em instituições de pesquisa, mas não foi o primeiro caso em que o trabalho de um pesquisador virou assunto da Justiça.

Apesar de ainda pouco comuns, os pedidos formais para que cientistas prestem explicação ou reparem danos já ocupam juízes de diferentes Estados do país.

No caso de Castro, o Instituto Brasileiro do Crisotila, que reúne empresas e trabalhadores da indústria do amianto, pediu esclarecimentos sobre uma pesquisa que apontou 2.414 mortes por mesotelioma no país em 23 anos.

Esse tipo de câncer pode ser provocado pela inalação de fibras do amianto.

O instituto afirma que decidiu pela interpelação por não ter recebido resposta a um ofício enviado à Fiocruz, que Castro diz desconhecer.

Segundo o advogado Antônio de Vasconcellos, o objetivo é conhecer as fontes do pneumologista para prestar esclarecimentos à sociedade.

A presidência da Fiocruz repudiou o que chamou de “judicialização de um debate que está baseado em evidências técnico-científicas”.

O Instituto Nacional de Câncer e a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia também manifestaram apoio ao pesquisador, ressaltando que o amianto é reconhecidamente cancerígeno.

O Instituto do Crisotila, porém, argumenta que não há perigo para o consumidor final. Já o risco para os trabalhadores, segundo o instituto, é mitigado por uma série de medidas de segurança.

Fonte: Folha.com