Semana do Amianto reforça luta pelo banimento no Estado de São Paulo

 

A próxima semana será dedicada às ações de conscientização e informação sobre o amianto, ou asbesto, como também é conhecido. Atividades organizadas pelo mandato do deputado estadual Marcos Martins (PT) em parceria com a Abrea (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) tratarão da relevância do tema e da nocividade do contato com a substância, cuja a Organização Munidial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) já entenderam que não há níveis seguros para exposição.
Durante os dias 23 a 28 de abril, Osasco contará com atividades especiais para enfatizar a luta contra o amianto. No calçadão da Rua Antonio Agu, das 8 às 17h, representantes da Abrea realizarão ato para conscientizar a população, sobretudo da importância de se substituir produtos que contenham o amianto, como telhas e caixas d’água, itens que estão diretamente ligados à vida das pessoas. Além desta, também haverá culto ecumênico que reunirá militantes da causa na Praça Aquilino Alves dos Santos, em memória às vítimas do amianto, como o próprio Sr. Aquilino, que dá nome à praça, que fica na Rua Alan Kardec, na Vila Nova Osasco.
O deputado Marcos Martins, autor da Lei 12.684/2007 que proíbe o amianto em todo território estadual, estará presente nas atividades. “É fundamental levar a nossa luta à população, para que elas tenham o conhecimento dos danos que o amianto traz às pessoas. Iniciativas como estas ajudam e muito a conscientizar as pessoas e ampliam a luta, fazendo com que mais cidadãos nos ajudem a levar a mensagem de que o amianto mata”, comentou Marcos Martins.
Lei 12.684/2007
Protagonista da luta em favor do banimento do asbesto no Estado de São Paulo, ao lado dos trabalhadores e movimentos sociais, o deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), Marcos Martins é autor da Lei 12.684/07, que proíbe o uso do amianto em São Paulo – um dos primeiros textos a vigorarem no Brasil com a finalidade de banir a substância. Hoje, a lei paulista é referência no país e internacionalmente e é usada como base em outras assembleia legislativas para embasamento de medidas semelhantes.
Problemas causados pelo Amianto
Utilizado durante décadas como isolante, integrando diversos materiais da construção civil, o amianto pode causar problemas graves de saúde, sobretudo pulmonares, incluindo o cancro. O seu uso está banido em 58 países, sendo que, na União Europeia, desde 2005, quando entrou em vigor uma diretriz de 1999. Mas várias nações em desenvolvimento, entre elas o Brasil, ainda permitem o uso e adotam limites de tolerância para o produto — embora, segundo a Organização Mundial da Saúde, não existe limite de tolerância para os agentes carcinogênicos.
Entre as principais doenças relacionadas ao amianto estão a asbestose (fibrose do pulmão), as placas pleurais, o câncer de pulmão e o mesotelioma, uma forma rara de tumor maligno. De acordo com especialistas, o mesotelioma é uma doença de difícil diagnóstico e, quando diagnosticada, geralmente não é relacionada ao trabalho.

A próxima semana será dedicada às ações de conscientização e informação sobre o amianto, ou asbesto, como também é conhecido. Atividades organizadas pelo mandato do deputado estadual Marcos Martins (PT) em parceria com a Abrea (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) tratarão da relevância do tema e da nocividade do contato com a substância, cuja a Organização Munidial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) já entenderam que não há níveis seguros para exposição.

Durante os dias 23 a 28 de abril, Osasco contará com atividades especiais para enfatizar a luta contra o amianto. No calçadão da Rua Antonio Agu, das 8 às 17h, representantes da Abrea realizarão ato para conscientizar a população, sobretudo da importância de se substituir produtos que contenham o amianto, como telhas e caixas d’água, itens que estão diretamente ligados à vida das pessoas. Além desta, também haverá culto ecumênico que reunirá militantes da causa na Praça Aquilino Alves dos Santos, em memória às vítimas do amianto, como o próprio Sr. Aquilino, que dá nome à praça, que fica na Rua Alan Kardec, na Vila Nova Osasco.

O deputado Marcos Martins, autor da Lei 12.684/2007 que proíbe o amianto em todo território estadual, estará presente nas atividades. “É fundamental levar a nossa luta à população, para que elas tenham o conhecimento dos danos que o amianto traz às pessoas. Iniciativas como estas ajudam e muito a conscientizar as pessoas e ampliam a luta, fazendo com que mais cidadãos nos ajudem a levar a mensagem de que o amianto mata”, comentou Marcos Martins.

Lei 12.684/2007

Protagonista da luta em favor do banimento do asbesto no Estado de São Paulo, ao lado dos trabalhadores e movimentos sociais, o deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), Marcos Martins é autor da Lei 12.684/07, que proíbe o uso do amianto em São Paulo – um dos primeiros textos a vigorarem no Brasil com a finalidade de banir a substância. Hoje, a lei paulista é referência no país e internacionalmente e é usada como base em outras assembleia legislativas para embasamento de medidas semelhantes.

Problemas causados pelo Amianto

Utilizado durante décadas como isolante, integrando diversos materiais da construção civil, o amianto pode causar problemas graves de saúde, sobretudo pulmonares, incluindo o cancro. O seu uso está banido em 58 países, sendo que, na União Europeia, desde 2005, quando entrou em vigor uma diretriz de 1999. Mas várias nações em desenvolvimento, entre elas o Brasil, ainda permitem o uso e adotam limites de tolerância para o produto — embora, segundo a Organização Mundial da Saúde, não existe limite de tolerância para os agentes carcinogênicos.

Entre as principais doenças relacionadas ao amianto estão a asbestose (fibrose do pulmão), as placas pleurais, o câncer de pulmão e o mesotelioma, uma forma rara de tumor maligno. De acordo com especialistas, o mesotelioma é uma doença de difícil diagnóstico e, quando diagnosticada, geralmente não é relacionada ao trabalho.