O trabalhador nas mãos do Cipeiro
Maio é o mês do trabalhador. E desde 2010, quando foi aprovada a lei 14.012, de minha autoria, além do mês do trabalhador, maio é o mês do Cipeiro no estado de São Paulo. E esse trabalhador, escolhido por seus companheiros, tem uma missão das mais valorosas: prevenir acidentes nos locais de trabalho.
O Brasil está entre as nações com maiores índices de mortes por acidentes do trabalho, ficando atrás da Índia, Coréia do Sul e El Salvador, por exemplo. Em 2004, cerca de 2.800 trabalhadores perderam a vida no país.
De acordo com levantamento realizado pelo Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), e divulgado pela Previdência Social, somente em 2009, no Brasil, o total de acidentes de trabalho registrados seguem a margem dos anos anteriores com 723.452 ocorrências. Apesar de se manter estável, esses dados ainda são elevados. Não tenho dúvidas de que sem o cipeiro estes números seriam ainda mais altos.
Desde que foi criada em 1978, a Comissão Interna de Acidentes de Trabalho (CIPA), tem ajudado, e muito, a reduzir o inúmero de acidentes dentro das empresas e das organizações brasileiras.
Diante disso, nasceu a lei. A intenção era proporcionar uma data em que os trabalhadores pudessem se reunir e trocar experiências para melhorar ainda mais as técnicas e políticas para coibir os acidentes de trabalho. Mas neste período, o Dia do Cipeiro, comemorado na terceira semana de maio, tornou-se também uma data para homenagear e para lembrar o trabalho desenvolvido por esse anjo da guarda.
Na Assembleia Legislativa criamos leis que ajudam o trabalhador ter uma condição de vida melhor e para que os seus direitos sejam preservados. Nos locais de trabalho o Cipeiro trabalha para que essas leis sejam postas em prática. Uma corrente do bem.
Parabéns a todos os Cipeiros.