Marcos Martins participa de audiência com David Uip na Comissão de Saúde da Alesp

Crédito: Assessoria/MM

O deputado Marcos Martins aproveitou a oportunidade para questionar o secretário sobre Centro Oncológico, cumprimento da Lei do Mercúrio e término das Obras do Regional

O Secretário de Estado da Saúde, Dr. David Uip, esteve nesta terça-feira, 25/2, na Comissão de Saúde, presidida pela deputada Telma de Souza (PT), atendendo à Lei Complementar 141/2012, que exige a apresentação de relatório quadrimestral das atividades da secretaria no ano passado. O secretário apresentou um panorama da área da saúde no Estado e respondeu às perguntas dos parlamentares presentes.

O deputado estadual Marcos Martins apresentou várias questões, às quais o secretário respondeu de forma imprecisa, sem apresentar dados.

Uma das perguntas de Marcos Martins foi quanto à proibição do uso, armazenamento e reparo de instrumentos de medição como esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) e termômetros contendo mercúrio, lei de autoria do parlamentar recentemente sancionada após a derrubada do veto do governador Alckmin. Sem apresentar dados concretos, o secretário se limitou a dizer que “a Vigilância Epidemiológica não permite mais nada que tenha mercúrio e vigia todos os hospitais. A vigilância epidemiológica tem como missão vigiar”, disse.

Para o parlamentar, embora o secretário tenha dito existe fiscalização, o cumprimento da Lei do Mercúrio causa apreensão, uma vez que o projeto foi vetado pelo governador. “Causa preocupação a fiscalização para o cumprimento dessa lei. Se está tudo certo como o secretário afirma, por que o governador vetou a lei inicialmente, que só passou a valer quando conseguimos derrubar o veto?”, questiona o deputado.

O parlamentar também questionou Uip sobre a demora no término da reforma do Hospital Regional, o que sobrecarrega a rede de saúde de Osasco. Também sem definir uma data para a entrega da obra, Uip afirmou que ainda falta terminar dois pavimentos. “O Hospital Regional tem seis andares. Três reformados, prontos. Para o Centro Cirúrgico, falta chegar o arco cirúrgico, e vamos terminar rapidamente os dois andares de baixo. A reforma começou de cima para baixo”, respondeu.

Finalizando, com relação ao Centro de Oncologia, o secretário se comprometeu a dar uma posição em breve.