Justiça confirma: Alstom pagou à aliado do PSDB

 

Justiça confirma: Alstom pagou à aliado do PSDB
Investigações do Ministério Público em parceria com o Tribunal Penal Federa da Suíça apontam que conta secreta no caso Alstom –, por onde passaram US$ 2,7 milhões em supostas propinas, pertence à offshore Higgins Finance Ltd., cujos controladores e beneficiários dos direitos econômicos são o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Robson Marinho e sua mulher.
A conta foi aberta em nome da empresa Higgins Finance LTDA, com sede nas ilhas virgens britânicas, e recebeu vários depósitos. Um deles é da empresa MCA, de Romeu Pinto Júnior, que admitiu à Promotoria que a companhia foi usada pela multinacional francesa Alstom para pagar propinas no Brasil.
De acordo com a Justiça, a Alstom pagou propina para vencer uma concorrência no valor de R$ 23,2 milhões. O serviço prestado era o fornecimento de equipamentos em três subestações elétricas da Eletropaulo e EPTE. Marinho nega ter dinheiro no exterior. Segundo o Ministério Público, Marinho recebeu dinheiro para dar um parecer favorável à empresa.
Robson Marinho foi secretário do governador tucano Mário Covas, entre 1995 e 1997. Desde 2001, é conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo. Robson Marinho foi secretário do governador tucano Mário Covas, entre 1995 e 1997. Desde 2001, é conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo.
Em seu discurso na sessão de hoje, conforme relato do jornal O Estado de S. Paulo, Marinho afirmou que jamais recebeu um centavo da Alstom, nem na Suíça, nem no Brasil, na condição de conselheiro. E acrescentou que, também como conselheiro, não tem nenhum desvio de conduta que o desabone e em sua fala mais contundente sobre a investigação do esquema de cartel e propina entre multinacionais e o governo de São Paulo desafiou os promotores na abertura da sessão da corte nesta quarta-feira 14. “Vou permanecer nesta cadeira”, declarou.
Há dois meses bancada pediu afastamento do Conselheiro
A Bancada do PT protocolou, junto à Procuradoria Geral de Justiça, o pedido de afastamento cautelar do Conselheiro, vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Riedel Marinho, de suas funções, enquanto perdurarem as investigações de participação no esquema de favorecimento e recebimento de propina no caso da multinacional francesa Alstom.
A solicitação de afastamento, assinado por todos os deputados da Bancada petista, foi entregue, em (17/3), ao Procurador Geral de Justiça interino, Álvaro Augusto Fonseca Arruda, que se comprometeu encaminhar o pedido o mais breve possível aos promotores responsáveis pelas investigações.
No documento os deputados do PT destacavam “o fato público que o conselheiro está sendo investigado pela suspeita da prática de atos de improbidade administrativa e crimes e, nessa condição, é evidente que não possui condições de julgar condutas de outros agentes públicos por condutas das quais está sendo acusado de ter praticado. Por isso, estamos solicitando o seu afastamento cautelar”. (rm)
com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Investigações do Ministério Público em parceria com o Tribunal Penal Federa da Suíça apontam que conta secreta no caso Alstom –, por onde passaram US$ 2,7 milhões em supostas propinas, pertence à offshore Higgins Finance Ltd., cujos controladores e beneficiários dos direitos econômicos são o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Robson Marinho e sua mulher.

A conta foi aberta em nome da empresa Higgins Finance LTDA, com sede nas ilhas virgens britânicas, e recebeu vários depósitos. Um deles é da empresa MCA, de Romeu Pinto Júnior, que admitiu à Promotoria que a companhia foi usada pela multinacional francesa Alstom para pagar propinas no Brasil.

De acordo com a Justiça, a Alstom pagou propina para vencer uma concorrência no valor de R$ 23,2 milhões. O serviço prestado era o fornecimento de equipamentos em três subestações elétricas da Eletropaulo e EPTE. Marinho nega ter dinheiro no exterior. Segundo o Ministério Público, Marinho recebeu dinheiro para dar um parecer favorável à empresa.

Robson Marinho foi secretário do governador tucano Mário Covas, entre 1995 e 1997. Desde 2001, é conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo. Robson Marinho foi secretário do governador tucano Mário Covas, entre 1995 e 1997. Desde 2001, é conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo.

Em seu discurso na sessão de hoje, conforme relato do jornal O Estado de S. Paulo, Marinho afirmou que jamais recebeu um centavo da Alstom, nem na Suíça, nem no Brasil, na condição de conselheiro. E acrescentou que, também como conselheiro, não tem nenhum desvio de conduta que o desabone e em sua fala mais contundente sobre a investigação do esquema de cartel e propina entre multinacionais e o governo de São Paulo desafiou os promotores na abertura da sessão da corte nesta quarta-feira 14. “Vou permanecer nesta cadeira”, declarou.

Há dois meses bancada pediu afastamento do Conselheiro

A Bancada do PT protocolou, junto à Procuradoria Geral de Justiça, o pedido de afastamento cautelar do Conselheiro, vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Riedel Marinho, de suas funções, enquanto perdurarem as investigações de participação no esquema de favorecimento e recebimento de propina no caso da multinacional francesa Alstom.

A solicitação de afastamento, assinado por todos os deputados da Bancada petista, foi entregue, em (17/3), ao Procurador Geral de Justiça interino, Álvaro Augusto Fonseca Arruda, que se comprometeu encaminhar o pedido o mais breve possível aos promotores responsáveis pelas investigações.

No documento os deputados do PT destacavam “o fato público que o conselheiro está sendo investigado pela suspeita da prática de atos de improbidade administrativa e crimes e, nessa condição, é evidente que não possui condições de julgar condutas de outros agentes públicos por condutas das quais está sendo acusado de ter praticado. Por isso, estamos solicitando o seu afastamento cautelar”. (rm)

com informações do jornal O Estado de S. Paulo