Após acidente, empresário cria usina móvel que recicla vidros e lâmpadas

Crédito: Divulgação

O empresário Elton Baumgarten, que mora em Toledo, no oeste do Paraná, criou uma usina móvel que recicla vidros e lâmpadas, após sofrer um acidente. Foram quatro anos de pesquisa até chegar a solução que pode resolver um problema ambiental.
A ideia, conta Baumgarten, surgiu após um acidente. “Em 2003, casualmente, tive a infelicidade de ser contaminado por uma lâmpada que quebrou e, infelizmente, caiu na minha cabeça. Fui contaminado por mercúrio direto no sangue. Fiquei um longo tempo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) fazendo tratamento e a descontaminação de 70% do organismo que estava com o mercúrio”, lembra.

O empresário Elton Baumgarten, que mora em Toledo, no oeste do Paraná, criou uma usina móvel que recicla vidros e lâmpadas, após sofrer um acidente. Foram quatro anos de pesquisa até chegar a solução que pode resolver um problema ambiental.

A ideia, conta Baumgarten, surgiu após um acidente. “Em 2003, casualmente, tive a infelicidade de ser contaminado por uma lâmpada que quebrou e, infelizmente, caiu na minha cabeça. Fui contaminado por mercúrio direto no sangue. Fiquei um longo tempo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) fazendo tratamento e a descontaminação de 70% do organismo que estava com o mercúrio”, lembra.

O acidente, que quase tirou a vida do empresário, deu um novo rumo à carreira profissional dele. Baumgarten criou uma máquina que permite que a reciclagem de vidro e lâmpadas seja feita em qualquer lugar e em poucos minutos.

O material é triturado no equipamento. No caso das lâmpadas, a máquina separa o alumínio e o mercúrio. O mesmo ocorre com embalagens de vidro usadas para remédios e produtos químicos.

O que resta é vendido para indústrias que reaproveitam os resíduos de várias formas. “É uma matéria-prima de altíssima qualidade que pode ser triturada, processada e voltar para o mercado. Se você triturar 100 kg, é 100 kg que você reaproveita”, comenta Baumgarten.

A empresa de Baumgarten começou a funcionar a pouco mais de 10 meses e tem 12 funcionários. Segundo ele, pelo menos quatro unidades da usina móvel são vendidas por mês. “Estou envolvendo mais pessoas, estou convencendo alguns empresários para assumir isso junto com a gente, ser empresário com causa. Assumir o lado do meio ambiente”, diz.