36 anos de luta por um Brasil mais democrático

Crédito: Divulgação

Criado no dia 10 de fevereiro de 1980, o Partido dos Trabalhadores (PT) completou oficialmente, nessa semana, 36 anos de lutas em defesa da classe trabalhadora e da democracia. Formado originalmente por um grupo heterogêneo de movimentos sociais, sindicais, intelectuais, comunidades eclesiais de base e artistas, o PT tornou-se um dos maiores movimentos de esquerda da América Latina, antes mesmo de Lula assumir a Presidência da República pela primeira vez, em 2003.
Durante a semana, diversas lideranças nacionais e internacionais publicaram mensagens de congratulações em suas redes sociais que repercutiram no mundo todo. Dentre elas, vale destacar as palavras de Luiz Inácio Lula da Silva, cofundador e presidente de honra do partido, que falou dos acertos e erros na trajetória do PT, sem esquecer dos grandes desafios enfrentados durante as últimas quatro décadas no Brasil. Nascido da luta contra o regime militar, o Partido dos Trabalhadores já representava nas greves do ABC, de Osasco e Diadema, nas décadas de 70 e 80, e representa, até hoje, a convergência de forças políticas dos campos popular e democrático.
Em 2015, o PT alcançou 1,59 milhão de filiados em todo o país, tornando-se um dos três maiores partidos políticos no Brasil e a maior representação eleitoral de esquerda em toda a América Latina. São mais de 5 mil vereadores; 600 prefeitos; pelo menos uma centena de deputados estaduais; a maior bancada na Câmara, com 59 deputados federais; 13 senadores; 5 governadores e o quarto mandato consecutivo no Poder Executivo Federal, liderado pela presidenta Dilma Rousseff.
Com atuação marcada notadamente pelo diálogo democrático, pela valorização da classe trabalhadora brasileira e a defesa dos interesses nacionais, o partido se tornou o mais identificado com as famílias trabalhadoras do país. Esta identidade foi o combustível que permitiu que 36 milhões de pessoas fossem resgatados da extrema pobreza, sendo 22 milhões durante o governo Dilma. Desde o início do período em que o PT está no governo, o país registrou números inéditos de brasileiros que ascenderam à classe média; que conquistaram empregos com carteira assinada; que se tornaram donos de suas próprias casas; que tiveram acesso ao ensino técnico e à universidade.
As políticas econômicas iniciadas no governo Lula e seguidas pela gestão Dilma foram responsáveis ainda pelas maiores séries históricas de valorização do salário-mínimo e dos demais salários acompanhados pelo fortalecimento e respeito às instituições, além do fomento às investigações, apurações e punições com relação a crimes de corrupção. Gestões estaduais e municipais do PT também seguiram as mesmas linhas, conferindo carácter de excelência local às suas administrações. Toda essa história, no entanto, é muito recente e a política é uma ciência em movimento, motivo pelo qual é preciso continuar lutando, para que o abismo social de um Brasil do passado não volte a nos perseguir.

Criado no dia 10 de fevereiro de 1980, o Partido dos Trabalhadores (PT) completou oficialmente, nessa semana, 36 anos de lutas em defesa da classe trabalhadora e da democracia. Formado originalmente por um grupo heterogêneo de movimentos sociais, sindicais, intelectuais, comunidades eclesiais de base e artistas, o PT tornou-se um dos maiores movimentos de esquerda da América Latina, antes mesmo de Lula assumir a Presidência da República pela primeira vez, em 2003.

Durante a semana, diversas lideranças nacionais e internacionais publicaram mensagens de congratulações em suas redes sociais que repercutiram no mundo todo. Dentre elas, vale destacar as palavras de Luiz Inácio Lula da Silva, cofundador e presidente de honra do partido, que falou dos acertos e erros na trajetória do PT, sem esquecer dos grandes desafios enfrentados durante as últimas quatro décadas no Brasil. Nascido da luta contra o regime militar, o Partido dos Trabalhadores já representava nas greves do ABC, de Osasco e Diadema, nas décadas de 70 e 80, e representa, até hoje, a convergência de forças políticas dos campos popular e democrático.

Em 2015, o PT alcançou 1,59 milhão de filiados em todo o país, tornando-se um dos três maiores partidos políticos no Brasil e a maior representação eleitoral de esquerda em toda a América Latina. São mais de 5 mil vereadores; 600 prefeitos; pelo menos uma centena de deputados estaduais; a maior bancada na Câmara, com 59 deputados federais; 13 senadores; 5 governadores e o quarto mandato consecutivo no Poder Executivo Federal, liderado pela presidenta Dilma Rousseff.

Com atuação marcada notadamente pelo diálogo democrático, pela valorização da classe trabalhadora brasileira e a defesa dos interesses nacionais, o partido se tornou o mais identificado com as famílias trabalhadoras do país. Esta identidade foi o combustível que permitiu que 36 milhões de pessoas fossem resgatados da extrema pobreza, sendo 22 milhões durante o governo Dilma. Desde o início do período em que o PT está no governo, o país registrou números inéditos de brasileiros que ascenderam à classe média; que conquistaram empregos com carteira assinada; que se tornaram donos de suas próprias casas; que tiveram acesso ao ensino técnico e à universidade.

As políticas econômicas iniciadas no governo Lula e seguidas pela gestão Dilma foram responsáveis ainda pelas maiores séries históricas de valorização do salário-mínimo e dos demais salários acompanhados pelo fortalecimento e respeito às instituições, além do fomento às investigações, apurações e punições com relação a crimes de corrupção. Gestões estaduais e municipais do PT também seguiram as mesmas linhas, conferindo carácter de excelência local às suas administrações. Toda essa história, no entanto, é muito recente e a política é uma ciência em movimento, motivo pelo qual é preciso continuar lutando, para que o abismo social de um Brasil do passado não volte a nos perseguir.