Deputado Marcos Martins questiona secretário Estadual de Saúde sobre avanço da dengue e problemas no SAMU

Crédito: Assessoria/MM

Na terça-feira, 23/2, o deputado estadual Marcos Martins acompanhou a prestação de contas do secretário de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, David Uip, durante reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Após a apresentação, Martins questionou o secretário sobre o aumento dos casos de dengue de 2014 para 2015 e a falta de contrapartida do estado ao Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Para fundamentar seu questionamento, o deputado apresentou os dados mais recentes do Ministério da Saúde, de 2016, referentes aos casos de dengue registrados em 2014 (226.866) e 2015 (733.490) nos estados brasileiros. “Os casos de dengue ‘triplicaram’ em São Paulo neste período”, afirmou Martins. Ainda pautado em dados do Ministério da Saúde, o deputado questionou a razão da não-contribuição do Governo Estadual com o SAMU. “Nos últimos cinco anos, o governo federal enviou para o estado de São Paulo mais de R$4 bilhões. Qual foi a quantidade de recursos que o governo deste estado destinou ao SAMU?”, indagou.
David Uip afirmou que “a dengue é um problema histórico do estado de SP”, esquivando-se do crescimento vertiginoso de casos registrados comparando 2014 e 2015. Sobre o SAMU, o secretário afirma que o governo do estado já possui um sistema similar operado pelo Corpo de Bombeiros, motivo pelo qual não contribui com o sistema federal. Segundo gestores públicos de municípios e profissionais da saúde, no entanto, os sistemas deveriam funcionar de maneira complementar.
O SAMU tem 50% de seus recursos oriundos da federação, 25% dos estados e outros 25% dos municípios. O governo de São Paulo é o único no país que não paga sua parcela, sobrecarregando os municípios.

Na terça-feira, 23/2, o deputado estadual Marcos Martins acompanhou a prestação de contas do secretário de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, David Uip, durante reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Após a apresentação, Martins questionou o secretário sobre o aumento dos casos de dengue de 2014 para 2015 e a falta de contrapartida do estado ao Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Para fundamentar seu questionamento, o deputado apresentou os dados mais recentes do Ministério da Saúde, de 2016, referentes aos casos de dengue registrados em 2014 (226.866) e 2015 (733.490) nos estados brasileiros. “Os casos de dengue ‘triplicaram’ em São Paulo neste período”, afirmou Martins. Ainda pautado em dados do Ministério da Saúde, o deputado questionou a razão da não-contribuição do Governo Estadual com o SAMU. “Nos últimos cinco anos, o governo federal enviou para o estado de São Paulo mais de R$4 bilhões. Qual foi a quantidade de recursos que o governo deste estado destinou ao SAMU?”, indagou.

David Uip afirmou que “a dengue é um problema histórico do estado de SP”, esquivando-se do crescimento vertiginoso de casos registrados comparando 2014 e 2015. Sobre o SAMU, o secretário afirma que o governo do estado já possui um sistema similar operado pelo Corpo de Bombeiros, motivo pelo qual não contribui com o sistema federal. Segundo gestores públicos de municípios e profissionais da saúde, no entanto, os sistemas deveriam funcionar de maneira complementar.

O SAMU tem 50% de seus recursos oriundos da federação, 25% dos estados e outros 25% dos municípios. O governo de São Paulo é o único no país que não paga sua parcela, sobrecarregando os municípios.