Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, reconhecido por muitos como “o capitão do golpe” sofreu, na noite de 12 de setembro, a cassação de seu mandato e a perda de seus direitos políticos.
Cunha perde o mandato e tem seus direitos políticos cassados
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, reconhecido por muitos como “o capitão do golpe”, sofreu, na noite de 12 de setembro, a perda de seu mandato e a cassação de seus direitos políticos.
No mais longo processo da história do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, com aproximadamente 11 meses de duração, a sentença final atraiu os olhares da imprensa mundial. Como resultado de 450 votos a favor da cassação, 10 contrários e 9 abstenções, o resultado expressivo surpreendeu muitos pelo isolamento quase absoluto de Cunha.
O diário francês Le monde destacou a inelegibilidade de Cunha até 2027. O espanhol El país ironizou Eduardo Cunha destacando que ele tornou-se símbolo internacional da campanha de combate à corrupção da ONG Transparência Internacional sob o pseudônimo “Mr. Trust”.
O inglês The Guardian destacou que o político que conduziu o Impedimento de Dilma foi cassado. A também inglesa BBC, destacou uma das provocações de Cunha ao sair do plenário, que com um leve sorriso no rosto – após cassado disse “A querida já caiu” em alusão à Dilma.
O alemão Junge Welt também destacou “de puxador a pária”. A revista norte-americana Forbes foi ainda mais dura com a manchete “O mais poderoso – e corrupto – político do Brasil finalmente tem seu mandato encerrado”.
E a cobertura seguiu-se pelos mais diferentes meios de comunicação mundial desde o Japão, China até Austrália, entre outros países até mesmo com pouca relação política com o Brasil.
Na mídia nacional, algumas outras questões foram levantadas como a participação da esquerda na votação, seu número de votos, seu peso atual, assim como a participação da direita. Também foram destacados os desdobramentos possíveis para o governo Temer, bem como o receio de delações de Cunha por parte de políticos.
No mais longo processo da história do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, com aproximadamente 11 meses de duração, a sentença final atraiu os olhares da imprensa mundial. Como resultado de 450 votos a favor da cassação, 10 contrários e 9 abstenções, o resultado expressivo surpreendeu muitos pelo isolamento quase absoluto de Cunha.
O diário francês Le monde destacou a inelegibilidade de Cunha até 2027. O espanhol El país ironizou Eduardo Cunha destacando que ele tornou-se símbolo internacional da campanha de combate à corrupção da ONG Transparência Internacional sob o pseudônimo “Mr. Trust”.
O inglês The Guardian destacou que o político que conduziu o Impedimento de Dilma foi cassado. A também inglesa BBC, destacou uma das provocações de Cunha ao sair do plenário, que com um leve sorriso no rosto – após cassado disse “A querida já caiu” em alusão à Dilma.
O alemão Junge Welt também destacou “de puxador a pária”. A revista norte-americana Forbes foi ainda mais dura com a manchete “O mais poderoso – e corrupto – político do Brasil finalmente tem seu mandato encerrado”.
E a cobertura seguiu-se pelos mais diferentes meios de comunicação mundial desde o Japão, China até Austrália, entre outros países até mesmo com pouca relação política com o Brasil.
Na mídia nacional, algumas outras questões foram levantadas como a participação da esquerda na votação, seu número de votos, seu peso atual, assim como a participação da direita. Também foram destacados os desdobramentos possíveis para o governo Temer, bem como o receio de delações de Cunha por parte de políticos.