Marcos Martins discute os desafios das mulheres com lideranças do Rochdale

No sábado, 24/3, o mandato do deputado estadual Marcos Martins realizou mais um encontro com lideranças femininas, no bairro do Rochdale, zona norte de Osasco. Na ocasião, o parlamentar destacou a importância da garantia de direitos iguais, do fim da violência de gênero e da necessidade do apoio de toda a sociedade nestas lutas. Várias mulheres presentes compartilharam suas experiências e aproveitaram para esclarecer dúvidas nas mais diversas áreas.

Presente no evento, o ex-prefeito de Osasco, Emidio de Souza, lembrou de algumas das lutas da região que foram encampadas pelas mulheres, como os grupos que reivindicam até hoje melhorias no combate às enchentes ou na busca por melhorias nas creches e unidades de ensino.

A companheira Margareth, que morou por muitos anos no Rochdale e hoje produz orgânicos na região, aproveitou o encontro para convocar as mulheres para as lutas que estão por vir. “Nós temos que nos mexer quando nossas casas enchem de água; nós temos que nos mexer quando uma companheira sai de licença para amamentar e quando retorna ao trabalho não ocupa mais o mesmo cargo. Nós mulheres não podemos ficar paradas”, concluiu.

Maria José Arantes, também moradora do bairro, destacou a importância de promover encontros presenciais. “Assim mantemos viva a nossa história e conhecer a nossa história é fundamental para continuar a caminhada”. Sua vizinha Elide também falou das enchentes, mas não deixou de tocar em um assunto espinhoso para os moradores da região: a operação de um poço artesiano que tem gerado instabilidades no solo, colocando em risco as casas do bairro.

A companheira Dirce, catequista da Paróquia São João Batista, destacou a importância da mulher e das atividades com foco nas lutas por igualdade de gênero durante o mês de março. Fazendo um paralelo com a religião, indagou: “Quem foi Jesus? Quem é Jesus?” Ao que ela mesma respondeu: ‘Ele veio nos falar do reino de Deus e do caminho do bem. Jesus foi um revolucionário, que veio para defender a igualdade de direitos, assim como as mulheres de luta”, destacou.

Fizeram ainda uso da palavra as companheiras Regina, da Associação Sofia; Ana, moradora do Santa Rita; e Terezinha de Jesus, que morou no bairro em 68, quando as mulheres caminhavam pelas ruas tornando públicos os problemas da região. “Quando tinha eleição no município, éramos nós que convidávamos todos os candidatos para uma reunião, quando fazíamos perguntas para conhecê-los melhor”, lembrou Terezinha.

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