Bancários de Jundiaí pedem apoio de Marcos Martins contra privatização da Nossa Caixa
Durante visita ao Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, no dia 10 de março, o deputado estadual Marcos Martins (PT) foi interpelado pelos trabalhadores do mercado financeiro sobre as privatizações que o governo do Estado deve promover durante os próximos anos, com ênfase na possível venda do Banco Nossa Caixa. Os bancários, entre eles o presidente do Sindicato, Paulo Santos Mendonça, o diretor da entidade, Douglas Yamagata, e o Diretor de Formação da FETEC (Federação das Empresas de Crédito de São Paulo), Roberto Rodrigues, pediram atenção do deputado para a questão e solicitaram apoio à luta contra a privatização do banco estatal. Marcos Martins revelou que o governador pediu avaliação no mercado de 12 estatais, entre elas a Sabesp, a CESP e a Nossa Caixa. O governador faz uma política de estrangulamento da Nossa Caixa, forçando a sua venda. É um processo de degradação que sinaliza a sua privatização, denunciou. Vamos, junto com todos os representantes dos bancários no Estado, continuar com a batalha para impedir esta medida do governador. Ele não pode tirar mais um instrumento do povo e passar para iniciativa privada. >> Portas Giratórias O deputado Marcos Martins aproveitou a reunião com os representantes dos bancários para divulgar seu projeto de Lei, apresentado na Assembléia Legislativa, que visa a obrigatoriedade de todas as agências bancárias de São Paulo instalarem portas giratórias, instrumento que inibe a ação de assaltos e promove a segurança dos funcionários e clientes dos bancos. A nossa Lei visa a segurança àqueles que utilizam e trabalham nas agências. Não queremos que ninguém sofra qualquer constrangimento com a porta giratória, tanto que recomendamos que os bancos capacitem seus funcionários para atender o público com eficiência e educação, destaca o autor da Lei. O diretor do Sindicato, Douglas Yamagata, ressaltou que a medida do deputado é de grande valia. Aqui na região de Jundiaí, o Sindicato travou uma luta com os bancos para a instalação das portas giratórias. Vencemos a batalha. Hoje todas as agências possuem as portas e a população entendeu que a medida era para a sua segurança, destacou.