Marcos Martins apoia e assina abaixo assinado contra o fechamento da saída da Petrobrás
Na tarde desta segunda-feira, 7, moradores, integrantes de movimentos sociais e parlamentares, como o deputado estadual Marcos Martins, reuniram-se em uma manifestação, na rodovia Castello Branco, para pedir pelo cancelamento da decisão da Concessionária CCR Via Oeste de fechar a via que é o único acesso dos motoristas à estrada no sentido interior/São Paulo, sem que seja necessário pagar o pedágio, isolando moradores de diferentes bairros de Osasco e Barueri. A concessionária, que administra a Castello Branco, já havia ameçado cessação do trânsito pela via de acesso no ano passado, tendo a decisão repercutida nas Câmaras Municipais das cidades de Osasco e Barueri. Organizado pelos moradores dos bairros mais afetados Jardim Mutinga e Santa Cecília (Barueri) e Piratininga e Munhoz Jr. (Osasco) – , o ato teve por objetivo fechar o trecho do acesso em manifesto à decisão. Com faixas e palavras de ordem, manifestantes também conversaram com motoristas que passaram no local durante o ato, explicando as mudanças que os bairros passarão se efetivada a decisão. Integrantes também colheram assinaturas para abaixo-assinado, aberto há algumas semanas, a ser entregue, posteriormente, aos legisladores municipais. Segundo os moradores, a empresa pretende colocar uma cancela no próximo dia 15, onde somente serão permitidos os acessos de ônibus coletivos e de caminhões que prestam serviço para a Pretrobrás. Durante o ato, parlamentares criticaram a resolução e argumentaram que Via Oeste não dialogou nem com as Câmaras Municipais nem com os Executivos, acrescentando ao debate, a afirmação de que a medida foi isolada por parte tanto da CCR Via Oeste quanto da Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo) . Marcos Martins, que também assinou o texto reivindicatório, afirmou que se reunirá com outros parlamentares para agendar conversa com a Presidência da Artesp e oficiar pedido de estudo sobre o impacto urbano nas cidades afetadas. Além disso, pretende com o grupo fazer frente para que a medida não seja concretizada, já tendo marcado, também, reunião com movimentos sociais, movimentos sindicais e parlamentares da região, na sexta-feira, 9, para elaborar estratégias contrárias ao fechamento do acesso à Castello. Para o deputado, a medida é autoritária. A decisão expõe a negação do direito de ir e vir de todo cidadão, defendido na Constituinte, já que esta é a única via que dá acesso ao interior sem pagamento de pedágio. Tal atitude não pode ser aceita pelo Estado nem pelos municípios e, muito menos, pelos moradores, que além do cerco para pagamento de valor que já é abusivo, terão rotinas alteradas, prejuízos e passarão por inúmeros outros transtornos, argumentou.