“Gente com responsabilidade tem de ver que a sua população não pode morar em favelas. A sua população não pode morar em habitação precária”. A afirmação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff na tarde desse 25 de janeiro durante a entrega de 300 moradias do Minha Casa, Minha Vida, em Itaquera. Na mesma atividade, 84 ambulâncias foram entregues ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) e dois projetos de lei doando os terrenos das futuras instalações do Campus na Universidade Federal do Esrado de São Paulo, na Zona Leste, e o Instituto Federal, em Pirituba, foram assinados.
Dilma saudou os representantes dos movimentos populares de moradia e destacou que o Governo Federal tem, além do 1 milhão de unidades já construídas, do 1,3 milhão em fase de contratação, tem mais 1,1 milhão de moradias para contratar até 2014. “Por isso é tão importante a parceria com o prefeito Haddad. Por que nós precisamos de terreno, nós precisamos de saneamento, de acesso e nós, na faixa de 0 a 3 (em refreência ao poder aquisitivo que limita os grupos dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida) nós, praticamente garantimos 90%, no mínimo, do total do valor daquela moradia”, afirmou.
“Hoje o Brasil tem, de fato, um dos maiores programa de moradia popular do mundo. E porque isso? Por que nós optamos por isso!”, disse. E completou: “Um país como o Brasil, com 84% da sua população morando em cidades, não pode abrir mão de assegurar para essa população condições adequadas de vida”.
O prefeito Fernando Haddad, também aniversariante nesta sexta-feira, assinou ainda três convênios em parceria com o Ministério das Cidades: um no valor de R$ 291 milhões para a construção de dois reservatórios para o controle de cheias no Aricanduva, outro de R$ 271 para mais dois reserevatórios na Bacia dos Avuvus, e o terceiro para a contenção de encostas em áreas de risco num total de R$ 74 milhões em obras.
O petista destacou ainda os benefícios trazidos pelo anúncio de redução no custo da energia elétrica feito nesta semana em cadeia nacional pela presidenta Dilma. “Eu pedi para o meu secretário de Finanças fazer a conta de quanto isso significa no bolso do morador da cidade de São Paulo. O comércio, as indústrias e as famílias, juntos, vão economizar R$1,9 bilhão por ano”.
Minha Casa, Minha Vida
Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, Haddad lembrou que sua administração vai fazer “o possível e o impossível para o projeto decolar”. “O Porgrama já entregou um milhão de moradias. Se São Paulo estivessse na média nacional, nós teríamos entregue aqui 50 mil moradias, porque nós representamos 5% da população.
Infelizmente isso não aconteceu. Mas nós vamos, em parceria com o Governo Estadual e o Governo Federal, fazer o esforço que for necessário para alcançar as metas estabelecidas pela presidenta Dilma. E nós fixamos uma meta aldaciosa, entregar 55 mil moradias em quatro anos. Vamos fazer tudo que for necessário para concretizar essa meta”.
O ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, contou que a Pasta completa dez anos em janeiro de 2013. E que, afim de mudar a realidade de brasileiros e brasileiras, a pasta atua junto a cada um dos municípios por meio de atividaddes como a Conferência da cidade, que chega a sua 5ª edição. “É factível sim [fazer mais moradias do Minha Casa, Minha Vida], um Estado com o tamanho de São Paulo não pode ter um número que, estados por aí com uma população muito menor produzindo mais que São Paulo”.
Vagas em universidades federais
Lembrando que a luta começou quando ainda era ministro, Haddad comemorou a entrega dos terrenos para a Universidade Federal da Zona Leste, no terreno da Gazarra, e do Instituto Federal. “E agora tem um ingrediente novo. Toda universidade federal que for construída, graças ao ministro Mercadante e a presidenta Dilma, de cada duas vagas, uma para alunos de escolas pública obrigatoriamente”, disse. Em resposta, o público gritou em peso,”ô ô ô, o filho do pedreiro também vai virar doutor”.
O ministro Aloizio Mercadante, da Educação, lembrou que esse é um passo muito importante para a educação na Zona Leste e também homenageou o Padre Ticão – figura importante na conquista do terreno. “E eu disse que o dia em que o prefeito assinar [a posse do] terreno, eu vou estar lá. E só quando o Haddad assumiu , ele assinou e garantiu o terreno para agente construir a nossa Universidade Federal. E eu sei que ele será um grande prefeito da Educação, com o secretário Cesar Callegari, e a minha homenagem aos militantes eu faço ao padre Ticão, que foi a alma dessa luta”.
Rede Hora Certa
Ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o prefeito lembrou que o tempo médio de espera pelo atendimento do Samu, em São Paulo, é de dez minutos – menor que a média nacional. Os novos equipamentos vão assegurar que essa média seja igual no Centro ou nos extremos da cidade.
Padilha afirmou que amanhã (26) as equipesmunicipais de Saúde e também do Ministério se reúnem, sem hora para acabar, para “desenhar” detalhe por detalhe da Rede Hora Certa – outra promessa de campanha de Haddad. “É ter em toda a cidade de São Paulo serviços para acabar com a fila de cirúrgias, fila de exames, filas para atendimento de especialidades. Eu não tenho dúvida que assim como a UPA 24 horas, que surgiu de uma parceria do Governo Federal com o Estado do Rio de Janeiro, é uma referência para todo país, a Rede Hora Certa, que você está construíndo na cidade, será uma referência em todo país para a Saúde”.
Entre os presentes estavam José Floriano de Azevedo Marques Neto, da Secretaria de Habitação; José de Filippi Junior, secretário de Saúde; Cesar Callegari, secretário de Educação; Antonio Donato, secretário de Governo; Simão Pedro, secretário de Serviço; Osvaldo Garcia, secretário nacional de Saneamento Ambiental; Inês Magalhães, secretária nacional de Habitação; o vereador e presidente da Câmara, José Américo; o reitores Walter Albertoni e Arnaldo Augusto Ciquielo Borges; Jorge Hereda, superentendente da Caixa Econômica Federal; a vice prefeita Nádia Campeão e a primeira dama, Ana Stela Haddad; os ministros Eduardo e Marta Suplicy; os deputados Arlindo Chinaglia, José Mentor, Luiz Claudio Marcolino; o general de Exército José Elito Carvalho Siqueira, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a ministra Helena Chagas, da Comunicação Social.

 

“Gente com responsabilidade tem de ver que a sua população não pode morar em favelas. A sua população não pode morar em habitação precária”. A afirmação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff na tarde desse 25 de janeiro durante a entrega de 300 moradias do Minha Casa, Minha Vida, em Itaquera. Na mesma atividade, 84 ambulâncias foram entregues ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) e dois projetos de lei doando os terrenos das futuras instalações do Campus na Universidade Federal do Esrado de São Paulo, na Zona Leste, e o Instituto Federal, em Pirituba, foram assinados.

Dilma saudou os representantes dos movimentos populares de moradia e destacou que o Governo Federal tem, além do 1 milhão de unidades já construídas, do 1,3 milhão em fase de contratação, tem mais 1,1 milhão de moradias para contratar até 2014. “Por isso é tão importante a parceria com o prefeito Haddad. Por que nós precisamos de terreno, nós precisamos de saneamento, de acesso e nós, na faixa de 0 a 3 (em refreência ao poder aquisitivo que limita os grupos dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida) nós, praticamente garantimos 90%, no mínimo, do total do valor daquela moradia”, afirmou.

“Hoje o Brasil tem, de fato, um dos maiores programa de moradia popular do mundo. E porque isso? Por que nós optamos por isso!”, disse. E completou: “Um país como o Brasil, com 84% da sua população morando em cidades, não pode abrir mão de assegurar para essa população condições adequadas de vida”.

O prefeito Fernando Haddad, também aniversariante nesta sexta-feira, assinou ainda três convênios em parceria com o Ministério das Cidades: um no valor de R$ 291 milhões para a construção de dois reservatórios para o controle de cheias no Aricanduva, outro de R$ 271 para mais dois reserevatórios na Bacia dos Avuvus, e o terceiro para a contenção de encostas em áreas de risco num total de R$ 74 milhões em obras.

O petista destacou ainda os benefícios trazidos pelo anúncio de redução no custo da energia elétrica feito nesta semana em cadeia nacional pela presidenta Dilma. “Eu pedi para o meu secretário de Finanças fazer a conta de quanto isso significa no bolso do morador da cidade de São Paulo. O comércio, as indústrias e as famílias, juntos, vão economizar R$1,9 bilhão por ano”.

Minha Casa, Minha Vida

Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, Haddad lembrou que sua administração vai fazer “o possível e o impossível para o projeto decolar”. “O Porgrama já entregou um milhão de moradias. Se São Paulo estivessse na média nacional, nós teríamos entregue aqui 50 mil moradias, porque nós representamos 5% da população.

Infelizmente isso não aconteceu. Mas nós vamos, em parceria com o Governo Estadual e o Governo Federal, fazer o esforço que for necessário para alcançar as metas estabelecidas pela presidenta Dilma. E nós fixamos uma meta aldaciosa, entregar 55 mil moradias em quatro anos. Vamos fazer tudo que for necessário para concretizar essa meta”.

O ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, contou que a Pasta completa dez anos em janeiro de 2013. E que, afim de mudar a realidade de brasileiros e brasileiras, a pasta atua junto a cada um dos municípios por meio de atividaddes como a Conferência da cidade, que chega a sua 5ª edição. “É factível sim [fazer mais moradias do Minha Casa, Minha Vida], um Estado com o tamanho de São Paulo não pode ter um número que, estados por aí com uma população muito menor produzindo mais que São Paulo”.

Vagas em universidades federais

Lembrando que a luta começou quando ainda era ministro, Haddad comemorou a entrega dos terrenos para a Universidade Federal da Zona Leste, no terreno da Gazarra, e do Instituto Federal. “E agora tem um ingrediente novo. Toda universidade federal que for construída, graças ao ministro Mercadante e a presidenta Dilma, de cada duas vagas, uma para alunos de escolas pública obrigatoriamente”, disse. Em resposta, o público gritou em peso,”ô ô ô, o filho do pedreiro também vai virar doutor”.

O ministro Aloizio Mercadante, da Educação, lembrou que esse é um passo muito importante para a educação na Zona Leste e também homenageou o Padre Ticão – figura importante na conquista do terreno. “E eu disse que o dia em que o prefeito assinar [a posse do] terreno, eu vou estar lá. E só quando o Haddad assumiu , ele assinou e garantiu o terreno para agente construir a nossa Universidade Federal. E eu sei que ele será um grande prefeito da Educação, com o secretário Cesar Callegari, e a minha homenagem aos militantes eu faço ao padre Ticão, que foi a alma dessa luta”.

Rede Hora Certa

Ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o prefeito lembrou que o tempo médio de espera pelo atendimento do Samu, em São Paulo, é de dez minutos – menor que a média nacional. Os novos equipamentos vão assegurar que essa média seja igual no Centro ou nos extremos da cidade.

Padilha afirmou que amanhã (26) as equipesmunicipais de Saúde e também do Ministério se reúnem, sem hora para acabar, para “desenhar” detalhe por detalhe da Rede Hora Certa – outra promessa de campanha de Haddad. “É ter em toda a cidade de São Paulo serviços para acabar com a fila de cirúrgias, fila de exames, filas para atendimento de especialidades. Eu não tenho dúvida que assim como a UPA 24 horas, que surgiu de uma parceria do Governo Federal com o Estado do Rio de Janeiro, é uma referência para todo país, a Rede Hora Certa, que você está construíndo na cidade, será uma referência em todo país para a Saúde”.

Entre os presentes estavam José Floriano de Azevedo Marques Neto, da Secretaria de Habitação; José de Filippi Junior, secretário de Saúde; Cesar Callegari, secretário de Educação; Antonio Donato, secretário de Governo; Simão Pedro, secretário de Serviço; Osvaldo Garcia, secretário nacional de Saneamento Ambiental; Inês Magalhães, secretária nacional de Habitação; o vereador e presidente da Câmara, José Américo; o reitores Walter Albertoni e Arnaldo Augusto Ciquielo Borges; Jorge Hereda, superentendente da Caixa Econômica Federal; a vice prefeita Nádia Campeão e a primeira dama, Ana Stela Haddad; os ministros Eduardo e Marta Suplicy; os deputados Arlindo Chinaglia, José Mentor, Luiz Claudio Marcolino, Marcos Martins; o general de Exército José Elito Carvalho Siqueira, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a ministra Helena Chagas, da Comunicação Social.