Ministro afirma que atual política de Educação incluiu os mais pobres
“O fim da pobreza é apenas o começo”. Dessa forma o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu início a sua apresentação na Assembleia Legislativa sobre as diretrizes do governo federal para e Educação, que, de acordo com o ministro, é eixo estruturante de uma política de desenvolvimento para o país.
“O fim da pobreza é apenas o começo”. Dessa forma o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu início a sua apresentação na Assembleia Legislativa sobre as diretrizes do governo federal para e Educação, que, de acordo com o ministro, é eixo estruturante de uma política de desenvolvimento para o país.
Nesse contexto, Mercadante fez questão de salientar que todas as fases da Educação têm sido contempladas, a começar pelas creches. Em 2000, 9,4% das crianças brasileiras frequentavam creches. Em 2010, esse índice já havia subido para 23,6%. No momento, estão em planejamento 2171creches e, em conatrução, 2565.
O ministro explicou que o acesso à creche é fundamental, principalmente para as crianças mais pobres, uma vez que nessa fase são desenvolvidos processos cognitivos que serão determinantes para toda a vida.
Mercadante também falou sobre a educação em período integral, que colocou como fundamental para o desenvolvimento, como já demonstraram outros países. Outra meta desse governo é alfabetizar as crianças até os oito anos de idade, para isso tem ocorrido um investimento na formação do professor em parceria com as universidades federais.
No ensino médio, o desafio tem sido diminuir a evasão escolar. Mercadante afirmou que o MEC quer uma grade curricular que atraia mais o aluno e escolas mais voltadas à inclusão digital.
Com relação ao Enem, o ministro disse se tratar do segundo maior exame do mundo, com criteriosa correção, além de transparente. O Enem é a porta de entrada para outros programas de acesso à universidade, como Prouni, SiSU, Fies e cotas. Todos esses programas garantiram que jovens antes excluídos chegassem à universidade.
Para Mercadante, a inclusão é a marca dessa política educacional e citou como grande exemplo as cotas, mostrando que, na maioria dos casos, a diferença das notas para ingresso dos cotistas e não cotistas é insignificante. “Basta dar oportunidade”, afirmou o ministro.
A pós graduação, o programa Ciência sem Fronteiras e a abertura de vagas em cursos em que há déficit de profissionais, como medicina, também foram tratados por Mercadante.
Financiamento da Educação no País
Os debates do Congresso Nacional e os investimentos dos recursos dos royalties na Educação também foram abordados pelo ministro Aloizio Mercadante na audiência realizada na Assembleia.
Na avaliação do ministro, os recursos do petróleo devem ser investidos na Educação e ressaltou que se trata de uma riqueza natural não renovável e que a Educação é o melhor e mais duradouro investimento de um país. O maior legado que podemos deixar para as futuras gerações é a educação de qualidade para todos.
O líder da Bancada do PT na Assembleia, deputado Alencar Santana Braga, concordou com o ministro e sugeriu que ocorra um debate sobre o tema na Casa.
Parceria do MEC como a Comissão da Verdade da UNE e UEE
Os líderes estudantis Vitor Quarenta, da União dos Estudantes de São Paulo- UEE e integrante da Juventude do PT, e Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes- UNE, requereram do ministro apoio do MEC na intermediação junto às universidades públicas e privadas do Estado de São Paulo para o acesso a arquivos, documentos e depoimentos que venham a contribuir na apuração dos responsáveis pelas repressões e crimes cometidos contra os estudantes no período da ditadura militar.
Para Daniel Iliescu , a Comissão da Verdade da UNE tem a expectativa de que este os depoimentos, entrevistas, oitiva, coletas de documentos sejam recursos de resgate da memória da repressão militar para romper com a cultura do silêncio e que desencadeie o processo pedagógico a ser incorporado nos sistema de ensino, com debates, análises, publicações que resultem em mecanismos para a sociedade brasileira se reconciliar com a sua história.