Audiência sobre Orçamento estadual foca Centro Oncológico em Osasco
Nesta segunda-feira (29) o plenário da Câmara Municipal de Osasco foi palco da primeira audiência pública do ano para debater o orçamento do Estado para 2015. Durante o encontro vereadores, cidadãos e representantes de organizações civis de toda a região comunicaram aos deputados e integrantes da mesa os pontos que consideram mais importantes e que devem ter atenção do governo estadual no próximo ano. A implantação de um centro de tratamento do câncer em Osasoc foi o tema que ganhou maior destaque. Os presentes puderam, ainda, votar em assuntos relevantes, que foram definidos na seguinte ordem: educação, saúde, cultura e habitação.
Compuseram a mesa os deputados estaduais Marcos Martins (PT) e Osvaldo Verginio (PSD), além dos vereadores Antonio Toniolo (PC do B), presidente da casa e Andrea Capriotti (PSD). A sessão foi presidida por Verginio, e coube ao deputado Marcos Martins, como representante da Assembléia Legislativa, responder às demandas dos presentes no final do encontro. Os cidadãos e vereadores que fizeram uso da palavra destacaram temas como a saúde, infraestrutura rodoviária, recursos hídricos, educação, habitação e violência policial.
Ao final da audiência Marcos Martins destacou a importância da preservação dos recursos naturais e a necessidade de ampliar a contrapartida para os municípios inseridos em zonas de proteção ambiental. Também criticou a postura da Sabesp e do governo do Estado, principalmente na administração negligente de um recurso tão importante como a água, mas foi enfático quando abordou a saúde. Em seu discurso Martins ressaltou a cobrança sistemática que exerce sobre o Palácio dos Bandeirantes para que as reformas no Hospital Regional de Osasco, que já duram 3 anos, sejam concluídas imediatamente. Em seguida Martins reforçou a necessidade da rápida implantação do centro oncológico em Osasco, campanha protagonizada por movimentos sociais que o deputado abraçou desde 2009.
As demandas da população serão encaminhadas e discutidas pela comissão orçamentária e após as reuniões realizadas nas demais macroregiões do estado, serão avaliadas pelos deputadas e colocadas em votação na assembleia ao final do ano.