Coleta seletiva será universalizada em São Paulo
Após convênio assinado entre a prefeitura e cooperativas cidade terá sistema de coleta seletiva ampliado para todos os 96 distritos até o final do ano
Em convênio assinado com cooperativas, neste mês de janeiro, a prefeitura de São Paulo deu mais um importante passo na gestão dos resíduos sólidos produzidos no município, o que contribui para uma gestão sustentável e maior qualidade de vida para os paulistanos. Com a medida, o executivo municipal pretende universalizar a coleta seletiva (ou seja, fazê-la em todas as ruas) até o final deste ano.
Segundo informações da prefeitura, este tipo de coleta já chega a 85 dos 96 distritos paulistanos que recebem atendimento parcial ou universal (quando o prefeito assumiu eram 75 distritos contemplados). Desse total, são 46 universalizados, 39 parciais e apenas 11 não contemplados, que devem ser atendidos até o final deste ano. Desde 2013 a gestão Haddad também inaugurou centrais mecanizadas de triagem em Santo Amaro e na Ponte Pequena, além de ter expandido a coleta.
Para o deputado Marcos Martins, a coleta e destinação do lixo é uma questão de saúde pública. Nenhum município deveria medir esforços para garantir a destinação correta do seu lixo. O que é reciclável deve ser reciclado, o que for orgânico também deve seguir para seu destino correto e, principalmente, o lixo perigoso deve ser encaminhado para aterros específicos, defende o deputado que é autor da lei 16048/15, que responsabiliza os fabricantes de produtos que utilizam amianto (material cancerígeno) pela sua destinação final.
A cidade de São Paulo produz toneladas de resíduos diariamente o que é sabidamente um grave problema ambiental. No entanto, não é possível distinguir o meio ambiente da saúde, pois são duas áreas correlatas. O que é benéfico para o meio ambiente também é para a saúde, e isso torna uma ação com esta fundamental na garantia da qualidade de vida para a população em qualquer município, conclui o deputado.