Crédito: Divulgação
Eternit recebe a maior condenação coletiva do Brasil
Após décadas de lutas de trabalhadores expostos ao amianto, Justiça do Trabalho de São Paulo condena empresa em primeira instância por uso de substância cancerígena no país
Na última sexta-feira, 26/2, a ABREA (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) e demais entidades que lutam contra o amianto no Brasil tiveram uma boa notícia: a Eternit foi condenada a pagar mais de R$ 400 milhões de indenizações por expor trabalhadores ao amianto. Esta já é considerada a maior condenação sofrida pela empresa.
O julgamento foi fruto de duas ações, a primeira do Ministério Público do Trabalho, referente a dano moral coletivo e acompanhamento médico; a segunda foi movida pela ABREA, pedindo indenização para ex-trabalhadores expostos ao amianto. Do montante de R$ 400 milhões, cerca de R$ 100 milhões são por danos à coletividade, valor que financiará um fundo de atividades de apoio aos trabalhadores doentes pelo amianto; R$ 300 mil são referentes a dano moral e R$ 90 mil por dano moral existencial (dano permanente sobre a vida de cada trabalhador doente).
A Eternit também deve indenizar cada trabalhador exposto à substância em R$ 50 mil, além de pagar tratamento médico completo e vitalício. Além das penas financeiras, a empresa condenada deverá fazer anúncios nas principais emissoras de televisão chamando trabalhadores e familiares para receber o benefício estabelecido. À decisão ainda cabe recurso, motivo que deixa os trabalhadores receosos.
O deputado estadual Marcos Martins ajudou na fundação da ABREA e defende os trabalhadores expostos ao amianto: Não podemos negar que esta é uma importante vitória, mas assim como aconteceu na Itália, onde a empresa arrastou o processo por anos até prescrever na Suprema Corte, não podemos dar a luta como ganha, é preciso resistir, defende o deputado.
Na última sexta-feira, 26/2, a ABREA (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) e demais entidades que lutam contra o amianto no Brasil tiveram uma boa notícia: a Eternit foi condenada a pagar mais de R$ 400 milhões de indenizações por expor trabalhadores ao amianto. Esta já é considerada a maior condenação sofrida pela empresa.
O julgamento foi fruto de duas ações, a primeira do Ministério Público do Trabalho, referente a dano moral coletivo e acompanhamento médico; a segunda foi movida pela ABREA, pedindo indenização para ex-trabalhadores expostos ao amianto. Do montante de R$ 400 milhões, cerca de R$ 100 milhões são por danos à coletividade, valor que financiará um fundo de atividades de apoio aos trabalhadores doentes pelo amianto; R$ 300 mil são referentes a dano moral e R$ 90 mil por dano moral existencial (dano permanente sobre a vida de cada trabalhador doente).
A Eternit também deve indenizar cada trabalhador exposto à substância em R$ 50 mil, além de pagar tratamento médico completo e vitalício. Além das penas financeiras, a empresa condenada deverá fazer anúncios nas principais emissoras de televisão chamando trabalhadores e familiares para receber o benefício estabelecido. À decisão ainda cabe recurso, motivo que deixa os trabalhadores receosos.
O deputado estadual Marcos Martins ajudou na fundação da ABREA e defende os trabalhadores expostos ao amianto: Não podemos negar que esta é uma importante vitória, mas assim como aconteceu na Itália, onde a empresa arrastou o processo por anos até prescrever na Suprema Corte, não podemos dar a luta como ganha, é preciso resistir, defende o deputado.