Crédito: Assessoria/MM
Em Osasco, trabalhadores obtêm importantes vitórias contra produtos cancerígenos
Condenação da Osram por contaminar trabalhadores com mercúrio; aprovação da lei que protege trabalhadores da exposição ao benzeno e memorial em homenagem às vítimas do amianto são as mais recentes conquistas pela saúde do trabalhador no município
Em acordo firmado na última semana com o Ministério Público do Trabalho (MPT), em São Paulo, a fabricante de lâmpadas Osram do Brasil deverá pagar R$ 20 milhões em indenizações a funcionários e ex-funcionários de sua fábrica em Osasco. Além das indenizações, os trabalhadores diagnosticados com a doença receberão planos de saúde vitalícios e a empresa deverá encerrar a fabricação de lâmpadas com mercúrio até abril, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Ainda neste primeiro semestre de 2016, a Câmara Municipal de Osasco aprovou o projeto de lei 9 de 2014, de autoria da vereadora Mazé Favarão, que proíbe o abastecimento nos postos de combustível após acionamento da trava de segurança da bomba . A medida visa diminuir a exposição dos trabalhadores ao benzeno, produto altamente cancerígeno e que pode prejudicar o feto se mulheres grávidas fizerem sua inalação ou tiverem contato intenso com a substância.
Outra grande conquista pela saúde dos trabalhadores no município é a discussão que vem sendo travada entre os associados da ABREA (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) com o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, para a implantação de um memorial em homenagem às vítimas do amianto. A cidade abrigou durante muitos anos a maior fábrica da Eternit na América Latina, utilizando o amianto como matéria-prima. Outras empresas que utilizavam a substância cancerígena também atuavam no município, como a Lonaflex.
Para o deputado estadual Marcos Martins, que há quase 30 anos defende a saúde do trabalhador em sua atuação parlamentar, as conquistas em Osasco são emblemáticas e podem conduzir uma atuação mais responsável de projetos semelhantes na Assembleia Legislativa do Estado. Osasco tem avançado muito na defesa dos direitos dos trabalhadores. É claro que ainda há muito a fazer, mas alguns exemplos podem e devem ser replicados em outros municípios e no estado como um todo.
Martins ajudou na fundação da ABREA; é autor da lei 12.684/07, que proíbe o uso do amianto no estado de São Paulo; autor da lei 15.313/14, que proíbe o uso de mercúrio em equipamentos hospitalares; e do PL 247/15, que proíbe em todo o estado o abastecimento de combustíveis após o acionamento da trava da bomba.
Em acordo firmado na última semana com o Ministério Público do Trabalho (MPT), em São Paulo, a fabricante de lâmpadas Osram do Brasil deverá pagar R$ 20 milhões em indenizações a funcionários e ex-funcionários de sua fábrica em Osasco. Além das indenizações, os trabalhadores diagnosticados com a doença receberão planos de saúde vitalícios e a empresa deverá encerrar a fabricação de lâmpadas com mercúrio até abril, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Ainda neste primeiro semestre de 2016, a Câmara Municipal de Osasco aprovou o projeto de lei 9 de 2014, de autoria da vereadora Mazé Favarão, que proíbe o abastecimento nos postos de combustível após acionamento da trava de segurança da bomba . A medida visa diminuir a exposição dos trabalhadores ao benzeno, produto altamente cancerígeno e que pode prejudicar o feto se mulheres grávidas fizerem sua inalação ou tiverem contato intenso com a substância.
Outra grande conquista pela saúde dos trabalhadores no município é a discussão que vem sendo travada entre os associados da ABREA (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) com o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, para a implantação de um memorial em homenagem às vítimas do amianto. A cidade abrigou durante muitos anos a maior fábrica da Eternit na América Latina, utilizando o amianto como matéria-prima. Outras empresas que utilizavam a substância cancerígena também atuavam no município, como a Lonaflex.
Para o deputado estadual Marcos Martins, que há quase 30 anos defende a saúde do trabalhador em sua atuação parlamentar, as conquistas em Osasco são emblemáticas e podem conduzir uma atuação mais responsável de projetos semelhantes na Assembleia Legislativa do Estado. Osasco tem avançado muito na defesa dos direitos dos trabalhadores. É claro que ainda há muito a fazer, mas alguns exemplos podem e devem ser replicados em outros municípios e no estado como um todo.
Martins ajudou na fundação da ABREA; é autor da lei 12.684/07, que proíbe o uso do amianto no estado de São Paulo; autor da lei 15.313/14, que proíbe o uso de mercúrio em equipamentos hospitalares; e do PL 247/15, que proíbe em todo o estado o abastecimento de combustíveis após o acionamento da trava da bomba.