Crédito: MAURICIO MORAIS/SEEB-SP
Campanha salarial dos bancários tem funk para reivindicar aumento real
Um dia após a celebração do Dia do Bancário, entidade patronal anuncia reajuste inferior às demandas da categoria
Os bancários são, historicamente, uma das categorias que mais lutaram pelos direitos dos trabalhadores no Brasil. Desde 1932, quando funcionários do Banespa promoveram a primeira greve da categoria; passando pela grande assembleia de 1951, com 69 dias de greve e forte repressão do DOPS; pelos anos de chumbo, quando parte de suas lideranças foi presa ou assassinada; culminando com a criação da CUT e a deflagração da grande greve de 1985, para citar alguns exemplos, os bancários nunca esmoreceram.
Nos últimos anos, as campanhas salariais da categoria têm mantido esta tradição de resistência e luta, a que se somam a criatividade e muita disposição. Em 2016, os bancários, com data-base em 1º de setembro, iniciaram sua campanha salarial pleiteando 16,45% de reajuste, incluindo reposição de inflação e aumento real. Em 29 de agosto, um dia após a celebração do Dia do Bancário, a Federação dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de reajuste de 6,5% mais abono de R$ 3 mil. As regras para o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) continuariam as mesmas do acordo anterior.
Os representantes da Febraban alegam que o setor lucra menos do que outros e assim mesmo paga bons salários, mas segundo os bancários, os números apontam uma situação extremamente favorável aos bancos. As negociações continuam em andamento e esta contradição virou tema de música em estilo funk, questionando a posição patronal (veja no vídeo ->
https://www.youtube.com/watch?time_continue=73&v=ZH8ieeMGUgc)
Os bancários são, historicamente, uma das categorias que mais lutaram pelos direitos dos trabalhadores no Brasil. Desde 1932, quando funcionários do Banespa promoveram a primeira greve da categoria; passando pela grande assembleia de 1951, com 69 dias de greve e forte repressão do DOPS; pelos anos de chumbo, quando parte de suas lideranças foi presa ou assassinada; culminando com a criação da CUT e a deflagração da grande greve de 1985, para citar alguns exemplos, os bancários nunca esmoreceram.
Nos últimos anos, as campanhas salariais da categoria têm mantido esta tradição de resistência e luta, a que se somam a criatividade e muita disposição. Em 2016, os bancários, com data-base em 1º de setembro, iniciaram sua campanha salarial pleiteando 16,45% de reajuste, incluindo reposição de inflação e aumento real. Em 29 de agosto, um dia após a celebração do Dia do Bancário, a Federação dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de reajuste de 6,5% mais abono de R$ 3 mil. As regras para o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) continuariam as mesmas do acordo anterior.
Os representantes da Febraban alegam que o setor lucra menos do que outros e assim mesmo paga bons salários, mas segundo os bancários, os números apontam uma situação extremamente favorável aos bancos. As negociações continuam em andamento e esta contradição virou tema de música em estilo funk, questionando a posição patronal (veja no vídeo ->
https://www.youtube.com/watch?time_continue=73&v=ZH8ieeMGUgc)