Encontro Internacional unifica combate ao amianto
Evento em Campinas reúne especialistas e entidades de classe de vários países para alinhar ações em defesa da saúde e da vida
Nesta quinta e sexta-feira (06 e 07), será realizado, em Campinas, o 1º Seminário Internacional: Amianto, Uma Abordagem Sócio-Jurídica, evento organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisa de Saúde e Ambiente de Trabalho (DIESAT). No sábado (08), a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA), também em parceria com o DIESAT, realizará o 1º Encontro Nacional de Familiares e Vítimas do Amianto.
Além das questões jurídicas apresentadas nos dois primeiros dias do evento, o lado social, humano e de luta será o foco das atividades do sábado, encontro que tem como objetivo a troca de experiências no combate à fibra cancerígena, especialmente para familiares e vítimas. Diversos atores nacionais e internacionais estarão presentes nas atividades do dia 08, que serão realizadas no Hotel Vila Rica, no Parque Itália, em Campinas.
Além dos deputados estaduais Marcos Martins (SP) e Zilton Rocha (BA); dos deputados federais Vicentinho (SP) e Mendes Thame (SP); de procuradores do Ministério Público do Trabalho; do ex-senador Eduardo Matarazzo Suplicy; do prefeito de Osasco, Jorge Lapas e do vereador da mesma cidade, Aluisio Pinheiro; confirmaram presença representantes sindicais do Brasil e da Itália e dos movimentos de combate ao amianto dos Estados Unidos, Itália, Portugal e Reino Unido.
O evento busca unidade no combate ao amianto, já que os problemas são comuns a todos os trabalhadores expostos ao produto, independente da empresa em que trabalharam, cargos exercidos, regiões, do grau de escolaridade ou situação socioeconômica de cada um. O uso do amianto e seu impacto social são considerados responsáveis pela maior catástrofe sanitária do século XX, que matou e mata milhares de trabalhadores. Para o deputado estadual Marcos Martins, hoje há a necessidade de organizar e qualificar as ações nas diversas associações e construir um plano de ação conjunta, além de fortalecer os laços de solidariedade e cooperação, concluiu o parlamentar.
O amianto é uma fibra mineral que, por suas propriedades (resistência mecânica e térmica; qualidade isolante; durabilidade; flexibilidade; resistência a ácidos, álcalis e bactérias; etc), abundância na natureza e, principalmente, baixo custo, ainda tem sido largamente utilizada na indústria. O amianto traz riscos à saúde humana, sendo reconhecido oficialmente pela OMS e Governo Brasileiro como produto altamente cancerígeno que já levou milhares de trabalhadores à morte no mundo todo.
As principais doenças causadas pelo amianto são a asbestose, câncer de pulmão, mesotelioma e placas pleurais. Embora seu uso seja proibido em 66 países, o Brasil não possui uma lei de abrangência nacional, sendo o terceiro maior produtor mundial, o segundo maior exportador e o quarto maior consumidor de amianto, segundo dados da United States Geological Survey (USGS). Assim mesmo, a lei que proíbe o uso do amianto no Estado de São Paulo, de autoria do deputado Marcos Martins, é referência em todo o Brasil e fora dele.
Nesta quinta e sexta-feira (06 e 07), será realizado, em Campinas, o 1º Seminário Internacional: Amianto, Uma Abordagem Sócio-Jurídica, evento organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisa de Saúde e Ambiente de Trabalho (DIESAT). No sábado (08), a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA), também em parceria com o DIESAT, realizará o 1º Encontro Nacional de Familiares e Vítimas do Amianto.
Além das questões jurídicas apresentadas nos dois primeiros dias do evento, o lado social, humano e de luta será o foco das atividades do sábado, encontro que tem como objetivo a troca de experiências no combate à fibra cancerígena, especialmente para familiares e vítimas. Diversos atores nacionais e internacionais estarão presentes nas atividades do dia 08, que serão realizadas no Hotel Vila Rica, no Parque Itália, em Campinas.
Além dos deputados estaduais Marcos Martins (SP) e Zilton Rocha (BA); dos deputados federais Vicentinho (SP) e Mendes Thame (SP); de procuradores do Ministério Público do Trabalho; do ex-senador Eduardo Matarazzo Suplicy; do prefeito de Osasco, Jorge Lapas e do vereador da mesma cidade, Aluisio Pinheiro; confirmaram presença representantes sindicais do Brasil e da Itália e dos movimentos de combate ao amianto dos Estados Unidos, Itália, Portugal e Reino Unido.
O evento busca unidade no combate ao amianto, já que os problemas são comuns a todos os trabalhadores expostos ao produto, independente da empresa em que trabalharam, cargos exercidos, regiões, do grau de escolaridade ou situação socioeconômica de cada um. O uso do amianto e seu impacto social são considerados responsáveis pela maior catástrofe sanitária do século XX, que matou e mata milhares de trabalhadores. Para o deputado estadual Marcos Martins, hoje há a necessidade de organizar e qualificar as ações nas diversas associações e construir um plano de ação conjunta, além de fortalecer os laços de solidariedade e cooperação, concluiu o parlamentar.
O amianto é uma fibra mineral que, por suas propriedades (resistência mecânica e térmica; qualidade isolante; durabilidade; flexibilidade; resistência a ácidos, álcalis e bactérias; etc), abundância na natureza e, principalmente, baixo custo, ainda tem sido largamente utilizada na indústria. O amianto traz riscos à saúde humana, sendo reconhecido oficialmente pela OMS e Governo Brasileiro como produto altamente cancerígeno que já levou milhares de trabalhadores à morte no mundo todo.
As principais doenças causadas pelo amianto são a asbestose, câncer de pulmão, mesotelioma e placas pleurais. Embora seu uso seja proibido em 66 países, o Brasil não possui uma lei de abrangência nacional, sendo o terceiro maior produtor mundial, o segundo maior exportador e o quarto maior consumidor de amianto, segundo dados da United States Geological Survey (USGS). Assim mesmo, a lei que proíbe o uso do amianto no Estado de São Paulo, de autoria do deputado Marcos Martins, é referência em todo o Brasil e fora dele.