Metrô: à beira de um colapso
O metrô de São Paulo já foi considerado pelo paulistano um transporte público de excelência. Sua capacidade de transportar com comodidade e velocidade fez dessa condução, desde a sua inauguração na década de 80, um dos principais transportes da capital paulista.
Infelizmente, a gestão tucana que governa o estado há 16 anos, responsável pela administração do Metrô, tem transformado esta característica em instabilidade, insatisfação e medo.
Em levantamento realizado pela assessoria técnica do nosso partido na Assembleia Legislativa foi constatado que de dezembro de 2007 até agora já foram registradas 43 panes graves nas linhas do metrô.
Em setembro deste ano, uma suposta blusa ficou presa em uma das portas de um vagão da linha vermelha, o que gerou uma greve pane prejudicando cerca de 150 mil pessoas. Na ocasião, em pleno processo eleitoral, o governador do Alberto Goldman aventou a hipótese de sabotagem para camuflar a incompetência do seu antecessor, que concorria a presidência da República, em gerir o Metrô.
A própria estatal em relatório, publicado nesta quarta, 17, pelo jornal Folha de S. Paulo, revela que a pane não se deu apenas pela blusa mas também por um conjunto de falhas. O relatório comprova a incapacidade tucana em lidar com os problemas desse transporte tão fundamental para a região metropolitana.
As panes, em conjuntos com os acidentes que levaram a morte de trabalhadores na construção da linha amarela, comprovam a fragilidade do sistema que a Bancada do PT denuncia há tempos.
Na verdade, os paulistanos têm muito que se preocupar. Se não forem tomadas providências rápidas e eficientes pelo governo tucano, o metrô paulista certamente entrará em colapso.